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Palocci diz que Mantega era quem autorizava pagamentos ilegais

Em alegações finais apresentadas à Justiça Federal, em Curitiba, a defesa do ex-ministro Antonio Palocci atribuiu ao seu sucessor no Ministério da Fazenda, Guido Mantega, a responsabilidade por autorizar pagamentos ilegais da Odebrecht na conta do marqueteiro João Santana, na Suíça; embora não tenha citado expressamente o ex-ministro petista, a defesa destacou trechos do depoimento de Marcelo Odebrecht que atribuíram a Mantega a responsabilidade por gerir pagamentos endereçados ao PT a partir de 2011

Brasilia - Entrevista coletiva Ministro da fazenda Guido Mantega no Palacio do Planalto (Foto: José Barbacena)
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247 - Em alegações finais apresentadas à Justiça Federal, em Curitiba, a defesa do ex-ministro Antonio Palocci atribuiu ao seu sucessor no Ministério da Fazenda, Guido Mantega, a responsabilidade por autorizar pagamentos ilegais da Odebrecht na conta do marqueteiro João Santana, na Suíça.

Embora não tenha citado expressamente o ex-ministro petista, a defesa destacou trechos do depoimento de Marcelo Odebrecht que atribuíram a Mantega a responsabilidade por gerir pagamentos endereçados ao PT a partir de 2011.

“Os valores constantes da planilha ‘italiano’ não eram destinados ao acusado, mas sim ao partido, de forma que, após Antonio Palocci deixar o governo, o montante passou a ser gerido por terceira pessoa”, disse, em referência indireta a Guido Mantega, e destacando depoimento de Marcelo.

“Não por acaso, todos os pagamentos realizados em favor dos corréus Mônica Moura e João Santana no exterior foram realizados a partir de 19.07.2011, período em que o acusado já não mais exercia cargo público algum, e durante o qual o crédito existente a favor do PT por ele já não era mais gerido, segundo o próprio corréu Marcelo Odebrecht”, concluiu.

A defesa de Palocci pediu sua absolvição pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Os advogados apontaram o que consideraram ser inconsistências do depoimento do ex-funcionário do setor de propinas da Odebrecht, Fernando Migliaccio. A crítica foi centrada na quantidade de dinheiro em espécie que Branislav Kontic, seu assessor, supostamente teria buscado na Odebrecht.

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