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Poder

Para Delfim Netto, Lula não é de esquerda e fará governo pragmático

Para o economista, "o governo Bolsonaro acabou" e não dificilmente ele será reeleito. "Lula é um homem pragmático. Fez um bom governo porque as situações externas eram boas. Lula não tem nada de esquerda e vai fazer um governo tão pragmático quanto o primeiro", acrescenta

Delfim Netto e Lula (Foto: Divulgação)
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247 - O ex-ministro Antonio Delfim Netto sinaliza que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será eleito em 2022 e fará um governo "pragmático". A entrevista foi concedida à coluna Radar Econômico, de Veja. 

"O governo Bolsonaro acabou. Lula é um homem pragmático. Fez um bom governo porque as situações externas eram boas. Lula não tem nada de esquerda e vai fazer um governo tão pragmático quanto o primeiro", diz. "Vai assumir um país destroçado. O Lula sempre foi respeitador da ordem financeira, nunca houve nenhum exagero do ponto de vista fiscal".

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De acordo com o economista, o problema da inflação tem impacto direto para a eleição do ano que vem. "O Banco Central vai ter que elevar os juros e derrubar o nível de atividade, e as perspectivas do governo Bolsonaro já não são as melhores. Essa inflação concentrada nos combustíveis tem importância devastadora, principalmente entre os caminhoneiros. Há um desalento porque a situação é muito difícil", continua.

O ex-ministro afirma que uma das soluções para o aumento da produtividade passa por uma reforma administrativa ampla. "Era preciso uma boa reforma administrativa para por ordem no país. O que se gasta com classes privilegiadas que detêm o poder é absurdo. Algumas castas aproveitam-se do excedente. É necessário uma mudança administrativa bruta. O governo tem que enfrentar a si mesmo".

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Eleições

Pesquisa Exame/Ideia, divulgada nesta sexta-feira (11), apontou que Lula vence todos os adversários tanto no primeiro como no segundo turno. 

Outro levantamento, Genial/Quaest, mostrou que o petista alcança 48% dos votos, contra 21% de Jair Bolsonaro. Levando em consideração apenas os votos válidos, o ex-presidente teria 56%.

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