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Para Lava Jato, Bernardo foi orientado a gravar Delcídio

Investigadores da Operação Lava Jato passaram a concordar com a defesa do senador preso de que a gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do delator-mor Nestor Cerveró, ex-diretor da Patrobras, foi armada com participação de terceiros e não uma ação espontânea do jovem grampeador; curioso é notar que a partir da prisão de Delcídio e de uma suposta delação do senador sul-matogrossense tenham estourado denúncias de que a Petrobras pagava propinas milionárias também no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, como já havia revelado o gerente Pedro Barusco; Delcídio assumiu a diretoria de Gás e Energia da Petrobrás no governo FHC e em 1998 filiou-se ao PSDB, onde ficou até 2001

Investigadores da Operação Lava Jato passaram a concordar com a defesa do senador preso de que a gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do delator-mor Nestor Cerveró, ex-diretor da Patrobras, foi armada com participação de terceiros e não uma ação espontânea do jovem grampeador; curioso é notar que a partir da prisão de Delcídio e de uma suposta delação do senador sul-matogrossense tenham estourado denúncias de que a Petrobras pagava propinas milionárias também no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, como já havia revelado o gerente Pedro Barusco; Delcídio assumiu a diretoria de Gás e Energia da Petrobrás no governo FHC e em 1998 filiou-se ao PSDB, onde ficou até 2001 (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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247 - Investigadores da Operação Lava Jato passaram curiosamente a concordar com a defesa do senador preso Delcídio Amaral (PT-MS) de que a gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do delator-mor Nestor Cerveró, ex-diretor da Patrobras, foi armada com participação de terceiros e não uma ação espontânea do jovem. A gravação respaldou a prisão do senador por conter um diálogo onde supostamente os dois acertavam uma mesada de R$ 50 mil por mês depois da fuga de Cerveró do país.

É curioso notar que a partir da prisão de Delcídio e de uma suposta delação do senador sul-matogrossense tenham surgido denúncias de que a Petrobras pagava propinas milionárias também no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso.

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Durante o governo Itamar Franco, Delcídio foi secretário executivo do Ministério de Minas e Energia. Em setembro de 1994, foi nomeado ministro de Minas e Energia, cargo que ocupou até o fim do governo Itamar.

Logo após deixar a pasta, Delcídio do Amaral assumiu a diretoria de Gás e Energia da Petrobrás no governo Fernando Henrique Cardoso. Em 1998, filiou-se ao PSDB, onde ficou até 2001.

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No ano em que se desfiliou do PSDB, Delcídio migrou para o PT, partido pelo qual elegeu-se senador em 2002 e em 2010. No Senado, o petista preside a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Veja a nota da coluna Painel, da Folha.

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Jogo de cena Em caráter reservado, investigadores da Operação Lava Jato concordam com a defesa de Delcídio do Amaral (PT-MS) e veem indícios de que a gravação produzida por Bernardo Cerveró para prender o senador foi “coordenada” por fora — e não uma decisão espontânea do filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Mencionam os métodos de gravação e a maneira como Bernardo conduziu a conversa como sinais de que ele não agiu sozinho. Há quem use o termo “armação”. 

Utilitário Cerveró fechou seu acordo de delação premiada depois de sua defesa apresentar a gravação, que serviu como prova para levar o senador petista à prisão.

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