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Para Onyx Lorenzoni, Pagot confessou dois crimes

Deputado do DEM enxergou os crimes de tráfico de influência e de improbidade administrativa no depoimento do ex-diretor do Dnit à CPI do Cachoeira; "O terceiro poderia ser prevaricação", acrescentou o democrata

Para Onyx Lorenzoni, Pagot confessou dois crimes (Foto: André Borges/Folhapress)

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Agência Câmara - O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) afirmou que o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot confessou ter cometido os crimes de tráfico de influência e de improbidade administrativa. Em depoimento à CPMI do Cachoeira, o ex-diretor confirmou que procurou empreiteiras para conseguir recursos para a campanha da presidente Dilma Rousseff a pedido do deputado José de Filippi (PT-SP), tesoureiro para as eleições.

"O senhor entrou aqui e admitiu, no mínimo, dois crimes. O terceiro poderia ser prevaricação", disse. Pagot afirmou que não sabia que sua ação era um crime, mas disse ter agido com falta de ética. O ex-diretor do Dnit acabou de sair da sala da CPMI, após mais de oito horas de depoimento.

Segundo Lorenzoni, Pagot mentiu ao falar que haveria apenas um aditivo acima de 25% do valor em contratos do Dnit. De acordo com o parlamentar, existiriam pelo menos três aditivos com um valor até 270% do original contratado.

Pagot rebateu a acusação e reafirmou haver apenas um aditivo de 25%. "Se tivéssemos aditivo de mais de 25%, já teríamos sido inquiridos pelo TCU [Tribunal de Contas da União] e CGU [Controladoria-Geral da União]. Os assessores às vezes acham que sabem tudo. Isso pode ser investigado pelo MP [Ministério Público]".

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