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      Para PT, sistema político 'favorece a corrupção'

      Em texto redigido por Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, que será apresentado no 5º Congresso do PT, partido propõe reforma política contra a "verdadeira camisa de força que impede transformações mais profundas e impõe um presidencialismo de coalizão, que corrói o conteúdo programático da ação governamental"; sigla não cita prisões dos petistas José Dirceu e José Genoino, na AP 470, mas faz dura crítica ao Supremo Tribunal Federal, presidido por Joaquim Barbosa: "sistema judicial é lento, elitista, pouco transparente e permeado por interesses privados"

      Em texto redigido por Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, que será apresentado no 5º Congresso do PT, partido propõe reforma política contra a "verdadeira camisa de força que impede transformações mais profundas e impõe um presidencialismo de coalizão, que corrói o conteúdo programático da ação governamental"; sigla não cita prisões dos petistas José Dirceu e José Genoino, na AP 470, mas faz dura crítica ao Supremo Tribunal Federal, presidido por Joaquim Barbosa: "sistema judicial é lento, elitista, pouco transparente e permeado por interesses privados" (Foto: Roberta Namour)
      Roberta Namour avatar
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      247 – Em meio à prisão de petistas na AP 470, do chamado “mensalão”, o PT prepara um documento em que critica o sistema político atual por favorecer a corrupção.

      Redigido por Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, o texto será apresentado no 5º Congresso do PT, de 12 a 14 de dezembro, em Brasília.

      No documento, o partido diz que o financiamento privado de campanha é uma "camisa de força" a impedir transformações mais profundas. Após os protestos de junho, a presidente Dilma Rousseff sugeriu propôs ao Congresso a realização de um plebiscito sobre o assunto, mas foi derrotada.

      O documento faz ainda uma dura crítica ao Supremo Tribunal Federal, ao afirmar que o "sistema judicial é lento, elitista, pouco transparente e permeado por interesses privados".

      Leia alguns trechos:

      "Não é fácil para o partido realizar a complexa tarefa de apoiar seu governo e, ao mesmo tempo, empurrá-lo para além dos limites que lhes impõem a conjuntura e instituições, muitas vezes arcaicas. Embora crítico à conciliação que tem marcado a história do Brasil, o partido é ainda prisioneiro de um sistema eleitoral que favorece a corrupção e de uma atividade parlamentar que dificulta a mudança."

      "Desde 2003, sobretudo, temos enfrentado dificuldades em mudar o sistema político brasileiro, verdadeira camisa de força que impede transformações mais profundas e impõe um “presidencialismo de coalizão”, que corrói o conteúdo programático da ação governamental."

      No fim do documento, o partido indica o que poderá ser o mote de campanha para a reeleição de Dilma Rousseff: "Quando saímos da noite da ditadura, soubemos dizer Nunca Mais!'. Agora, depois de uma década de grandes transformações, afirmamos Nunca menos!'."

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