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Parecer do MP pode fazer avançar cassação de Temer pelo TSE

O MPE (Ministério Público Eleitoral) encontrou "fortes traços de fraude e desvio de recursos" ao analisar as informações da quebra do sigilo bancário das gráficas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, contratadas pela chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer nas eleições presidenciais de 2014; Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa se houve abuso de poder político e econômico na chapa Dilma/Temer em um processo que pode levar à cassação do peemedebista e à realização de eleições indiretas em 2017

Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, na posse em 2014 (Foto: Giuliana Miranda)

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247 - O MPE (Ministério Público Eleitoral) encontrou "fortes traços de fraude e desvio de recursos" ao analisar as informações da quebra do sigilo bancário das gráficas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, contratadas pela chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer nas eleições presidenciais de 2014. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa se houve abuso de poder político e econômico na chapa Dilma/Temer no âmbito de um processo que pode levar à cassação do peemedebista e à realização de eleições indiretas em 2017 - se a cassação ocorre na primeira metade do mandato, a eleição é direta.

As informações são do Estado de S.Paulo.

"Em outubro, o relator do processo, ministro Herman Benjamin, determinou a quebra do sigilo bancário das gráficas e de seus sócios. A Corte Eleitoral montou uma força-tarefa com representantes da Polícia Federal, da Receita Federal e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras para analisar as movimentações financeiras obtidas com a quebra do sigilo bancário.

As informações foram então analisadas pela Polícia Federal, responsável pela elaboração de um relatório que foi submetido à análise do Ministério Público Eleitoral em 30 de novembro.

Em manifestação encaminhada ao TSE, o Ministério Público Eleitoral afirmou que "há fortes traços de fraude e desvio de recursos que foram repassados às empresas contratadas pelo Comitê Eleitoral".

Na avaliação da força-tarefa do TSE, o relatório da Polícia Federal reforçou as conclusões obtidas com a perícia contábil realizada anteriormente nas gráficas, que já havia encontrado problemas na emissão de notas fiscais e na subcontratação de outras empresas para o fornecimento de bens e serviços à chapa presidencial eleita em 2014."

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