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Perseguição a hacker de Marcela envolveu 33 policiais, fuga e grampos

A polícia e a Justiça não pouparam esforços na perseguição ao hacker que clonou o celular de Marcela Temer e ameaçou "jogar na lama" o nome de Michel; operação para prender o hacker Silvonei José de Jesus Souza, em abril do ano passado, teve 33 policiais civis envolvidos, entre delegados, investigadores e peritos, e escutas telefônicas em tempo real; número de homens mobilizados pela polícia foi semelhante ao que atuou na investigação da maior chacina já registrada no Estado, que deixou 17 mortos em Osasco e Barueri, em agosto de 2015

Silvonei José de Jesus Souza, hacker que clonou celular de Marcela Temer (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - A operação para prender o hacker Silvonei José de Jesus Souza, que clonou o celular de Marcela Temer e ameaçou "jogar na lama" o nome de Michel, teve aspectos cinematográficos, com 33 policiais civis envolvidos, entre delegados, investigadores e peritos, e escutas telefônicas em tempo real na perseguição, em abril de 2016. Pouco antes, Souza ameaçou divulgar um áudio de WhatsApp furtado do celular de Marcela caso não recebesse R$ 300 mil. À época, Michel Temer era vice de Dilma Rousseff e o impeachment ainda seria votado na Câmara dos Deputados.

A quantidade de homens mobilizados pela polícia foi semelhante ao que atuou na investigação da maior chacina já registrada no Estado, que deixou 17 mortos em Osasco e Barueri, em agosto de 2015. Temer preferiu que investigação acontecesse em SP, sob o comando de Alexandre de Moraes, ao invés de ficar a cargo da Polícia Federal, então subordinada ao ministro da Justiça da época, Eduardo Cardozo. 

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As informações são de reportagem de Folha de S.Paulo.

"Em 11 de maio, após cerca de 20 dias de investigação, policiais civis à paisana foram ao prédio de Souza, na zona sul de São Paulo. Viram a caminhonete da família do hacker, uma Santa Fe, sair da garagem. Seguiram-na até uma escola, onde a mulher do suspeito foi buscar os filhos. Souza não estava junto.

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Uma equipe de PMs que fazia ronda desconfiou dos policiais civis descaracterizados e os abordou na porta da escola. Enquanto os policiais se apresentavam aos PMs, a mulher do hacker telefonou para ele, avisando sobre o cerco.

Souza fugiu do apartamento sem ser visto. Na fuga, telefonou para uma série de pessoas, mas seu celular estava sendo rastreado e grampeado. Foi preso ao pedir para um amigo ir buscá-lo.

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Também ligou para seu advogado, revelando que os HDs que continham os arquivos estavam em cima de seu guarda-roupa. A polícia ouviu a ligação e, com mandado de busca e apreensão, levou todos os equipamentos encontrados na casa.

Além de Souza, sua mulher e outras duas pessoas foram detidas e liberadas após a investigação descartar o envolvimento delas no crime."

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