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Pesquisa qualitativa revela que brasileiro vê Moro como juiz ladrão e Lula como saída para a crise econômica

Estes dois fatores determinam a queda do antipetismo a força da candidatura do ex-presidente

Lula, Sergio Moro e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Alan Santos/PR)
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247 – Por que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera todas as pesquisas, depois de ter sido preso durante 580 dias e massacrado pela imprensa corporativa? As conclusões estão numa pesquisa qualitativa contratada pela Fundação Perseu Abramo, detalhada em reportagem desta terça-feira pela jornalista Maria Cristina Fernandes, no Valor. "O antipetismo perdeu a força que tinha em 2018, mas isso se deve menos ao convencimento da inocência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que à crise econômica e à entrada do ex-juiz Sergio Moro na corrida eleitoral. O presidente Jair Bolsonaro ganha o benefício da dúvida porque não chegou a receber o selo de corrupto pela justiça, mas a prerrogativa não se estende aos filhos", escreve a jornalista.

"Contratada pela Fundação Perseu Abramo, instituição mantida pelo PT, para descobrir o que se passa na cabeça dos indecisos, a professora da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Isabela Kalil, não enfrentou resistências ao tirar e divulgar estas conclusões. As percepções foram colhidas numa pesquisa qualitativa, conduzida a partir de conversas com duração de duas horas com 64 pessoas, egressas de duas faixas de renda (até dois e de dois a cinco salários mínimos), em capitais e no interior de cinco Estados (São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Goiás e Amazonas)", ponta ainda a jornalista.

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“Mesmo o eleitor que não acompanha tanto o noticiário percebeu a parcialidade de Moro porque se trata de um conceito simples. O juiz que marcou uma falta contra um time, vestiu uma camisa e foi para o jogo contra este time”, explica Isabela. "A constatação também colide com o foco que a campanha petista dá à contestação da Lava-Jato. Se a desconstrução de Moro surtiu efeito, a 'descriminalização' de Lula tem alcance limitado. O discurso de apontar saídas rende mais, especialmente entre eleitores mais jovens que não têm memória da gestão Lula", explica ainda a reportagem.

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