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PF liga Iris Rezende ao esquema Cachoeira

Coordenador geral da campanha do ex-prefeito ao governo de Goiás em 2010, Sodino Vieira (esq.) teria se beneficiado com depósitos de R$ 2 milhões em esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro; Iris alega que não houve qualquer negociação com o grupo

PF liga Iris Rezende ao esquema Cachoeira (Foto: Divulgação_Folhapress_Divulgação)
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Goiás 247 - Coordenador-geral da campanha de Iris Rezende (PMDB) ao governo de Goiás em 2010, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios Sodino Vieira teria sido um dos beneficiários com depósitos que somam R$ 2 milhões provenientes da organização do contraventor Carlinhos Cachoeira. A informação divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo é baseada em relatório da Polícia Federal. Sodino é braço direito de Iris e seu fiel doador de campanhas. Em 2010, contribuiu com quase R$ 38,6 mil para o peemedebista. Em 2004, foram R$ 31 mil, diz a reportagem.

Segundo a PF, as remessas integram um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas operado por Gleyb Ferreira da Cruz, assessor de Cachoeira. Por esse esquema, interessados em transferir recursos para o Brasil fariam depósitos bancários para a organização no exterior. No País, aliados do contraventor repassavam os valores aos destinatários, usando contas em nome de empresas e pessoas da quadrilha.

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A Polícia Federal chegou à operação depois de analisar e-mails onde Gleyb discute os repasses. Em algumas das mensagens, de fevereiro deste ano, o ex-jogador de futebol Alex Antônio Trindade indica a Gleyb contas de Sodino e três de seus filhos para os depósitos. O candidato à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB), é citado como dono de "sete milhões" a serem transferidos por meio do esquema.

Segundo Estado, uma das empresas usadas no esquema de transferências operado por Gleyb, a Miranda e Silva Construções, recebeu R$ 10,9 milhões da Delta Construções e fez depósitos a uma assessora da primeira-dama de Palmas, a deputada estadual Solange Duailibe, casada com o prefeito Raul Filho (PT).

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Ao jornal paulista, Sodino disse que os depósitos indicados nos e-mails nunca foram feitos e não têm relação com sua atividade política. Segundo ele, Trindade negociou a compra de um sítio de sua propriedade, prometendo pagar os R$ 2 milhões acertados em 23 de fevereiro deste ano. Contudo, a transação, registrada em contrato, não se concretizou, pois o comprador não chegou a fazer os pagamentos. "Isso não tem nada a ver com o Íris ou com campanha."

Iris disse que não houve qualquer negociação com o grupo de Cachoeira. "O Sodino foi vítima", informou.

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Trindade confirmou a negociação para a compra do sítio e que pagaria a propriedade com a venda de letras do tesouro nacional no exterior. Por isso, repassou as contas de Sodino a Gleyb, que diz ser seu amigo. Contudo, não conseguiu vender os títulos. "Não conheço Cachoeira e nem sabia que Sodino era político."

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