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PGR deve investigar Padilha após delação de Yunes

Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá pedir a abertura de investigação contra o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, nas próximas semanas, depois da revelação do empresário José Yunes, ex-assessor e melhor amigo de Michel Temer; procedimento se tornou inevitável depois que Yunes, em depoimento a procuradores em Brasília, contou ter recebido um pacote de dinheiro em 2014, em seu escritório político em São Paulo, a pedido de Padilha

Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá pedir a abertura de investigação contra o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, nas próximas semanas, depois da revelação do empresário José Yunes, ex-assessor e melhor amigo de Michel Temer; procedimento se tornou inevitável depois que Yunes, em depoimento a procuradores em Brasília, contou ter recebido um pacote de dinheiro em 2014, em seu escritório político em São Paulo, a pedido de Padilha (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá pedir a abertura de investigação contra o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, nas próximas semanas, depois da revelação do empresário José Yunes, ex-assessor e melhor amigo de Michel Temer.

Em depoimento a procuradores em Brasília, Yunes contou ter recebido um "pacote" em 2014, em seu escritório político em São Paulo, entregue por Lucio Funaro, a pedido de Padilha.O empresário disse ter sido um "mula" de Padliha (leia aqui).

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Nesta sexta-feira, 24, Eliseu Padilha pediu licença do cargo, algando motivos de saúde (leia mais).

A versão bate com a delação premiada do ex-superintendente da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que afirmou ter participado de um jantar no Palácio do Jaburu com Marcelo Odebrecht, Temer e o hoje chefe da Casa Civil, em que Temer pediu "apoio financeiro" de R$ 10 milhões para o PMDB na campanha eleitoral de 2014.

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O empreiteiro afirmou, ainda segundo a delação, que pagaria R$ 10 milhões, sendo que R$ 4 milhões ficariam sob responsabilidade de Padilha. Melo Filho diz que um dos pagamentos foi feito na sede do escritório de advocacia de Yunes, no Jardim Europa, em São Paulo.

Em sua delação, José Yunes confirmou que, em meio à campanha eleitoral de 2014, recebeu um telefonema de Padilha, afirmando queria que Yunes recebesse em seu escritório alguns "documentos", que depois seriam retirados de lá por um emissário.

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No dia e hora combinados, quem apareceu trazendo o "pacote" foi o empresário Lúcio Funaro, apontado como operador do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Yunes diz que até hoje não sabe o conteúdo do pacote e que não se preocupou na época em esclarecer o que havia dentro dele.

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