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Pivô da crise nos esportes está ligado a assassinato

PM Joo Dias, que ataca Orlando Silva,teve nome associado morte de um ex-policial que investigava fraudes nos Esportes; Luiz Soares (no detalhe) tinha o pulso quebrado quando foi encontrado morto; golpe especialidade de Dias, denunciado por formao de quadrilha, apropriao indbita e lavagem

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247 – Dois anos atrás, em outubro de 2009, um policial foi assassinado em Brasília. Luiz Carlos Ferreira Soares, que tinha o apelido de Clark, foi encontrado morto num Renault Clio, com um tiro no peito e a cabeça virada para trás. Sem explicações para a morte, a polícia civil do Distrito Federal fechou a investigação concluindo pela hipótese de latrocínio. Um detalhe no corpo de Clark chamou a atenção dos investigadores, mas jamais foi investigado a fundo. O policial tinha o pulso quebrado. De acordo com uma testemunha, Michael Vieira da Silva, Clark havia sido vítima do policial João Dias, mestre em artes marciais e também na técnica relacionada à quebra do pulso – o que pode levar à morte. O motivo: Clark investigava as fraudes no Ministério dos Esportes e o policial João Dias, que recebeu R$ 2 milhões do governo para sua ONG, era um dos alvos. A Operação da qual Clark participava se chamava Kung-Fu. Tempos depois, foi rebatizada como Shaolin e acabou levando João Dias à prisão.

Nesta semana, esse mesmo João Dias provocou uma nova crise no governo federal ao voltar suas baterias contra o ministro Orlando Silva, dos Esportes, que foi acusado, nas páginas da revista Veja, de receber propinas na garagem do Ministério. Para os próximos dias, o ex-policial promete gravações que evidenciariam o esquema no Ministério dos Esportes. Orlando Silva usou o horário eleitoral do PC do B para se defender e promete se justificar à presidente Dilma Rousseff. Mas o fato é que seu partido abriu as portas do ministério a um personagem, no mínimo, polêmico. Alvô principal do inquérito 47406, da Polícia Federal, Dias foi denunciado por lavagem de dinheiro, apropriação indébita e formação de quadrilha. O inquérito está nas mãos do ministro Cesar Asfor Rocha, do STJ.

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À frente de uma ONG, João Dias recebeu R$ 2 milhões para retirar crianças carentes da rua e ensiná-las artes marciais como o Kung-Fu. Os gastos foram justificados com notas fiscais frias e se transformaram em bens de luxo do próprio policial. Se os áudios prometidos pelo policial aparecerem, dificilmente Orlando Silva terá condições de permanecer no cargo.

Uma alternativa, para a presidente Dilma, seria a nomeação da deputada gaúcha Manuela D´Ávila, que também é do PC do B.

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