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Planalto mobiliza equipe contra "mau humor" na Câmara

Ministros de 12 pastas estratégicas passarão a atender os deputados no gabinete da liderança do governo; de acordo com o líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), há uma disposição do Executivo de ampliar o diálogo com a base e ficou acertado que será definida uma pauta estratégica de projetos de interesse dos líderes para serem votados neste primeiro semestre, uma vez que os trabalhos no Congresso ficarão reduzidos no período eleitoral

Ministros de 12 pastas estratégicas passarão a atender os deputados no gabinete da liderança do governo; de acordo com o líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), há uma disposição do Executivo de ampliar o diálogo com a base e ficou acertado que será definida uma pauta estratégica de projetos de interesse dos líderes para serem votados neste primeiro semestre, uma vez que os trabalhos no Congresso ficarão reduzidos no período eleitoral (Foto: Roberta Namour)
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Reuters - O governo reuniu esforços e colocará pelo menos uma dúzia de ministros à disposição para conter o "mau humor" de deputados aliados, informou o líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Após quase três horas de reunião entre líderes da base na Casa, o presidente da República em exercício, Michel Temer, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, os aliados expressaram sua insatisfação e ficou definido que os ministros ajudarão na negociação de projetos e também receberão as demandas regionais dos deputados.

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"Nós sabíamos de manifestações por parte de líderes da base traduzindo um sentimento dos deputados e deputadas querendo mais diálogo com o governo", disse Chinaglia a jornalistas após a reunião, referindo-se à situação como um "certo mau humor" de aliados.

"Mas da mesma maneira o Executivo manifestou igual intenção de intensificar esse diálogo."

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Ideli reconheceu que a articulação do governo "perdeu o ritmo" por conta do recesso parlamentar, mas afirmou que a insatisfação apresentada nesta reunião reflete um momento tradicionalmente mais conturbado por conta da aproximação do período eleitoral e também influenciado pelas mudanças ministeriais que a presidente Dilma Rousseff promove em seus ministérios para acomodar a base.

"Isso acaba aquecendo o ambiente", avaliou a ministra.

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Segundo uma fonte do governo, os líderes presentes expuseram sua movimentação para formar um bloco de vários partidos aliados. O chamado blocão poderia servir de instrumento para pressionar o governo a votar temas de interesse de aliados na Câmara, cuja pauta está trancada, inclusive, pelo polêmico projeto do Marco Civil da Internet, que não conta com o apoio da segunda maior bancada da Casa, o PMDB, e impede a votação de outras matérias.

Ainda de acordo com a fonte, o governo se comprometeu a não interferir na ação dos parlamentares e a manter a interlocução com todos eles, de modo a evitar que a iniciativa se transforme em uma dor de cabeça adicional para o Executivo.

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De acordo com Chinaglia, há uma disposição do Executivo de ampliar o diálogo com a base e ficou acertado que será definida uma pauta estratégica de projetos de interesse dos líderes para serem votados neste primeiro semestre, uma vez que os trabalhos no Congresso ficarão reduzidos no período eleitoral.

"Num ano especialmente eleitoral não é bom a Câmara não votar", disse o líder do governo.

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A fonte disse ainda que o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), alertou que o governo precisa agir rápido e melhorar a relação antes mesmo do Carnaval. Para isso, Ideli deve ir à Câmara já na terça-feira para a construção desta pauta consensual.

Chinaglia ressaltou que todos os líderes confirmaram seu apoio ao pacto firmado no fim do ano passado no qual se comprometeram a não aprovar matérias que tenham impacto nas contas públicas.

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Por outro lado, segundo a fonte do governo, pediram que o Executivo reafirme seus compromissos com a liberação de emendas parlamentares - tanto as deste ano, quanto as empenhadas em 2013 - antes do período eleitoral, quando as liberações ficam restritas.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello e Jeferson Ribeiro)

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