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'Plano pra valer' de Bolsonaro prevê fim de cotas e privatização do SUS

Plano de governo apresentado ao TSE pela campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) não passou de um camalhaço de papel para tornar mais palatável às ideias extremistas do candidato de extrema direita; "plano de governo para valer" como definiu o seu candidato a vice, general Hamilton Mourão (PRTB), prevê que a entrada de imigrantes possa ser barrada por "razões ideológicas", o fim das cotas, privatização e concessão de serviços hospitalares ligados ao SUS e até o uso de armas de fogo contra manifestantes no momento da posse, caso ele seja eleito

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247 - O plano de governo apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) não passou de um camalhaço de papel para tornar mais palatável às ideias extremistas representadas pelo candidato de extrema direita. O "plano de governo para valer", como definiu o general Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice na chapa de Bolsonaro, prevê que a entrada de imigrantes possa ser barrada por "razões ideológicas", bem como o impedimento de relações comerciais e diplomáticas com outros países pelas mesmas razões,além do fim das cotas para minorias, a privatização e concessão de serviços hospitalares ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS), a redução no número de deputados e senadores, fim das audiências de custódia e a privatização de unidades prisionais.

Segundo reportagem do jornal O Globo, os elaboradores do plano de governo – que teria sido solicitado pelo próprio Bolsonaro – defendem uma "política restritiva" aos imigrantes originários de países que "não compactuam com os ideais da Nação". Neste caso, o impedimento da entrada de imigrantes estaria ligado a razões ideológicas, e não mais humanitárias.

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Plano de governo também defende mudanças radicais na política internacional brasileira, que sempre foi caracterizada pelo diálogo e pela tolerância. Para a equipe de campanha, que cita explicitamente a Venezuela, Cuba e Nicarágua, um eventual governo de Bolsonaro deve impedir "relações políticas, econômicas e diplomáticas por razões ideológicas.

No documento apresentado ao TSE, a campanha de Bolsonaro demonstra o seu alinhamento com a política externa dos Estados Unidos ao afirmar que o Brasil deve "deixar de louvar ditaduras assassinas e desprezar ou mesmo atacar democracias importantes como EUA, Israel e Itália".

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O documento prevê, ainda, o uso de armas de fogo em caso de "turbação" ou "esbulho caso sejam feitos atos de protesto durante a posse de Bolsonaro, caso ele venha a ganhar o pleito, sob a alegação de "legítima defesa da posse.

Dentre outros pontos, a campanha de extrema direita também fala na "extinção" do Estatuto do Desarmamento. Já no plano de governo apresentado à Justiça Eleitoral, a campanha fala apenas em "reformular" o Estatuto para assegurar o "direito à legítima defesa".

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