PML: Moro pode ir para o STF em governo Aécio
Jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, aponta relação entre o vazamento na TV dos depoimentos sobre a Petrobras com a entrada, em agosto deste ano, do nome de Sérgio Moro, juiz responsável pela Operação Lava Jato, na lista para ocupar a vaga deixada pela aposentadoria de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal; ‘Se pode imaginar que fatos estão ligados e que uma postura espetaculosa até o dia da eleição, favorecendo a criminalização do governo Dilma Rousseff numa investigação que está longe, muito longe de encerrada, pode ser motivo de recompensa depois da contagem dos votos’
247 - O jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, revela em seu blog que Sérgio Moro, juiz responsável pela Operação Lava Jato, pode ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal em eventual governo do tucano Aécio Neves.
Ele aponta relação entre o vazamento na TV dos depoimentos sobre esquema de corrupção na Petrobras, a 15 dias das eleições, favorecendo a criminalização do governo Dilma Rousseff, com a entrada, em agosto deste ano, do nome de Sérgio Moro na lista para ocupar a vaga deixada pela aposentadoria de Joaquim Barbosa.
Eis um trecho da análise de Paulo Moreira Leite:
Se é fácil entender a natureza explosiva dos depoimentos sobre a Petrobras que chegaram à Tv, na conjuntura de um país que dentro de quinze dias irá votar para presidente da República, também é conveniente avaliar a conjuntura do juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato.
Embora nenhum presidente da República já tenha indicado ministros para o STF com base em listas corporativas, em agosto o nome de Sérgio Moro surgiu numa lista de três nomes da Associação de Juizes Federais, a AJUFE, que mobilizou seus associados para criar uma lista tríplice de candidatos mais votados para ocupar a vaga deixada pela aposentadoria de Joaquim Barbosa. Numa relação na qual nenhum nome é incluído sem consentimento do próprio interessado, Sérgio Moro foi o mais votado, com 141 votos.
Você pode achar que os dois fatos não passam de simples coincidência. Mas também pode imaginar que estão ligados e que uma postura espetaculosa até o dia da eleição, favorecendo a criminalização do governo Dilma Rousseff numa investigação que está longe, muito longe de encerrada, pode ser motivo de recompensa depois da contagem dos votos.
Leia a íntegra no blog.
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