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PPS intensifica pressão por CPI do Palocci

Movimento liderado pelo deputado Rubens Bueno ganhou fora com as novas denncias do fim de semana

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O Partido Popular Socialista (PPS) promete intensificar a busca por assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados com o objetivo de investigar a atuação de Antonio Palocci. Dois dias após a entrevista concedida pelo ministro-chefe da Casa Civil ao Jornal Nacional, o partido divulgou hoje uma nota em seu site na qual destacou que a "falta de esclarecimentos" de Palocci e novas denúncias feitas pela revista Veja "dão novo fôlego à estratégia". "Vamos partir para o corpo-a-corpo, inclusive, com integrantes da base que também cobram explicações sobre o caso", destacou o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR).

A pressão da oposição ao atual governo federal cresceu nas últimas semanas conforme surgiam informações a respeito do salto no patrimônio do ministro e de números referentes ao faturamento de sua empresa, a Projeto Consultoria Econômica e Financeira. Ontem, outra denúncia, de que Palocci aluga um apartamento em São Paulo cujos proprietários seriam "laranjas", complicou ainda mais a situação do ministro. "Como Palocci insiste em não fornecer detalhes de seus negócios, a CPI será o caminho para que a sociedade descubra quais são os detalhes destes negócios que envolveram aquele que é o mais importante ministro da presidente Dilma", afirma Bueno, em nota publicada nesta tarde.

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O PPS destaca que a CPI - que necessita da assinatura de 171 deputados para ser criada - poderá abranger outros "casos conexos", e não somente os negócios da consultoria de Palocci. Há 15 dias o partido recolhe assinaturas com esse objetivo e acredita que pode estar mais próximo de atingir o mínimo exigido de assinaturas "devido à falta de esclarecimentos de Palocci". A proposta tem o apoio de outros partidos da oposição, como o PSDB e o DEM, além do PSOL, e pode resultar na instauração de uma CPI mista.

Em nota, o PPS também pressiona o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que poderia optar por vetar a convocação de Palocci. "A crise se agrava e o Congresso tem o dever de buscar formas de investigar um caso que o Palácio do Planalto parece não muito interessado em solucionar", diz o comunicado. Para o partido, é obrigação de Marco Maia cumprir o regimento interno e a Constituição Federal, mantendo assim o "que já foi legitimamente decidido pela Comissão de Agricultura da Casa, ao convocar Palocci para depor".

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