CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Poder

PR anuncia adesão à base do governo Bolsonaro

O PR anunciou que irá integrar a base do governo Bolsonaro (PSL) no Congresso Nacional, mas, segundo o líder da legenda na Câmara, deputado José Rocha (BA), será preciso "medir a temperatura" das propostas econômicas que serão apresentadas para convencer os parlamentares; apoio do PR, que possui 33 deputados, eleva para 108 o total de parlamentares na base do futuro governo, número insuficiente para a aprovação de emendas constitucionais ou projetos de lei complementar, que precisam de 308 e 257 votos, respectivamente

PR anuncia adesão à base do governo Bolsonaro
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O PR anunciou que irá integrar a base do Governo Jair Bolsonaro (PSL) no Congresso Nacional. Apesar do anúncio, o líder da legenda na Câmara, deputado José Rocha (BA), afirmou que será preciso "medir a temperatura" das propostas econômicas que serão apresentadas a partir do próximo ano para convencer os parlamentares. O apoio do PR, que possui 33 deputados, eleva para 108 o total de parlamentares na base do futuro governo, número insuficiente para a aprovação de emendas constitucionais ou projetos de lei complementar, que precisam de 308 e 257 votos, respectivamente.

"Nós não vamos, de maneira coercitiva ou de qualquer outra maneira, forçar o parlamentar a votar como o partido encaminhar. Mas, com certeza, faremos todos os esforços no sentido do convencimento. Os que não se acharem convencidos vão votar como acharem melhor", disse Rocha.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Bolsonaro vem mantendo constantes encontros com lideranças partidárias visando conseguir uma maioria parlamentar que lhe garanta as votações necessárias para o seu plano de governo. Ele já manteve reuniões com integrantes do MDB, PRB e PSDB. Atualmente, além do PR, a base de apoio do presidente eleito é formada pelo PSL, PTB, PSC e Patriota.

Apesar do anúncio de que integrará a base de Bolsonaro, membros do partido também abriram o diálogo com outros 14 partidos visando evitar a polarização entre o PSL e o PT. Com 56 deputados eleitos para a próxima legislatura, o PT deverá ser a maior força de articulação política da oposição ao governo Bolsonaro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A ida do PR ao encontro dos demais partidos [PP, MDB, PSD, PR, PSB, PRB, PSDB, DEM, PDT, Solidariedade, PTB, PCdoB, PSC, PPS e PHS], porém, tem como objetivo formar um bloco com cerca de 300 parlamentares, capaz de influenciar votações e influenciar na eleição do presidente da Câmara.

A possível criação do bloco, entretanto, tem sido vista como uma espécie de retaliação ao futuro governo por não ter contemplado estes partidos durante as articulações ministeriais.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão (MT), disse que a legenda tucana deverá "ajudar" o Brasil, mas sem que isso implique em "entrar no governo". Para ele, o PSDB deve apoiar a aprovação de projetos, como o da reforma previdenciária. Os parlamentares tucanos, contudo, ainda estão divididos sobre o apoio a Bolsonaro.

A situação é semelhante no MDB que, segundo o deputado Baleia Rossi (SP), deverá "ajudar votando medidas importantes", embora a legenda tenha se declarado como "independente".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO