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“Prendi Abadia e Beira-Mar. Não tenho medo de ninguém”

Em entrevista ao 247, deputado Fernando Franschini (PSDB-PR) garante que foi grampeado ilegalmente e nega encontros com Dad

“Prendi Abadia e Beira-Mar. Não tenho medo de ninguém” (Foto: Renato Araújo/Agência Brasil)
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247 – O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), que segundo o espião Dadá estaria trabalhando para f... o governador Agnelo Queiroz, do Distrito Federal (leia mais aqui), reagiu. Em entrevista ao 247, disse que foi sim grampeado e que novas bombas explodirão em breve. “Nunca estive com o Dadá. Estou rindo muito com essa história. Sou casca grossa, estou acostumado a tomar porrada. E estão me atacando porque sabem que devem fazê-lo preventivamente. Porque vem uma bomba por aí. Estão usando a técnica de melar tudo para envolver caluniosamente o investigador, no caso eu, nos crimes que ele investiga”.

Quem dispara é o deputado o deputado Fernando Francischini (PSDB/PR), em entrevista ao 247. Em 16 de abril deste ano, quando Veja publicou a reportagem “Espiões vermelhos”, sobre o suposto núcleo de arapongagem no DF, Francischini anunciou que pediria a prisão do governador Agnelo Queiroz. No entanto, segundo o inquérito da Operação Monte Carlos, Francischini, que é membro da CPI do Cachoeira, mantinha íntimo relacionamento com os espiões da quadrilha de Carlos Cachoeira – a mesma que, associada à construtora Delta, pretendia se infiltrar no Distrito Federal. É o que diz o anexo 7 do inquérito do caso, que pode ser baixado por este link.

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Francischini diz que “o governo petista do Distrito Federal está plantando por aí trechos isolados e mentirosos. Eu nunca estive com o Dadá. O que ocorreu é o seguinte: o Paulo Abreu da Delta veio para Brasília se encontrar com os arapongas Dadá e Marcelão para entregarem pessoalmente ao Agnelo Queiroz os grampos ilegais contra mim, fizeram a entrega ao Agnelo no segundo andar do Palácio dos Buritis”.

O tenente-coronel Paulo Abreu, da Polícia Militar do Distrito Federal, também recebia recursos da quadrilha. Abreu era remunerado pela Delta, empresa de Fernando Cavendish, que tentava ampliar seus tentáculos no Distrito Federal. Servidor do Distrito Federal, Abreu era o candidato de Demóstenes Torres (sem partido/GO) e da Delta à presidência da SLU, empresa de limpeza urbana do Distrito Federal, que contratava a própria Delta.

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“O Agnelo recebeu de Dada e Marcelão, com o Abreu, os grampos ilegais. Isso virá a tona esta semana, e então estão atirando em mim, para ver se eu recuo: mas lembrem-se que eu sou o casca grossa que prendeu o traficante Juan Carlos Abadia e Fernandinho Beira-Mar: portanto não tenho medo de ninguém. Que venham, porque a bomba vai cair em cima deles”.

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