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Poder

Presidente da Câmara deve barrar convocação do ministro da Casa Civil

Pedido, aprovado pela Comisso de Agricultura, deve ser suspenso pelo deputado Marco Maia; oposio pode ir ao STF

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247 - O fato político mais importante do dia é a provável derrubada da convocação de Antonio Palocci à Câmara dos Deputados, já aprovada pela Comissão de Agricultura, pelo presidente da Casa, Marco Maia. Leia artigo publicado a respeito do caso pelo portal R7:

"Um importante termômetro do apoio que ainda resta dentro do Congresso ao chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci, será dada nesta terça-feira (7). Hoje, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), vai anunciar se derruba ou não a convocação do ministro para dar explicações na Comissão de Agricultura da Casa.

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A expectativa é de que Maia derrube a convocação, o que deve provocar a ira da oposição. O DEM, por exemplo, promete recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), caso o presidente da Casa vete a convocação de Palocci.

Na semana passada, quando a convocação foi aprovada, os deputados da base aliada fizeram de tudo para invalidá-la: alegaram que o presidente do colegiado, Lira Maia (DEM-PA), não deu tempo suficiente para todos se manifestarem.

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A pressão pela convocação aumentou depois que deputados da oposição se mostraram insatisfeitos com as explicações que o ministro deu, em entrevistas na última sexta-feira (3), sobre como multiplicou seu patrimônio por 20 nos últimos quatro anos. Palocci também não explicou como faturou, só no ano passado, R$ 20 milhões. Na época, ele coordenava a campanha da presidente Dilma Rousseff e já era cotado para ser o principal ministro do governo. Palocci não disse quais foram seus clientes, que tipo de serviço prestou e quanto cobrava pelo trabalho.

O impasse sobre a convocação deixa os governistas no Congresso em uma saia-justa. De um lado, parlamentares não podem falar abertamente que o cargo do ministro está por um fio e, por isso, de nada adiantaria sua convocação. De outro, devem se desgastar para tentar derrubar uma decisão já aprovada. O maior temor é que uma eventual ida de Palocci acabe prejudicando ainda mais Dilma.

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Dilma acertou com Palocci que aguardaria uma posição da PGR a respeito das suspeitas antes de divulgar qualquer decisão. Na noite da segunda-feira (60, Gurgel arquivou o pedido de investigação contra o ministro. Por isso, o parecer de Gurgel dá sobrevida ao ministro na maior crise vivida por Dilma em seus seis primeiros meses de governo.

Enquanto isso, a pressão no Congresso deve continuar. Além da convocação na Câmara, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado já tem outros dois pedidos de convocação do ministro para votar na quarta-feira, apresentados por PSDB e PSOL.

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Além disso, senadores oposicionistas tentam convencer colegas “independentes” do PMDB, o principal aliado do governo, a assinar a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar Palocci. O pedido já conta com 20 das 27 assinaturas necessárias."

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