Pressionado sobre 13º, Mourão agora diz que não pode 'ser contra algo que recebe'
Depois da intensa repercussão negativa por ter dito que o 13º salário é uma "jabuticaba brasileira", o candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão, recuou dos ataques; "Eu não posso mexer e nem posso falar nada até porque eu recebo, né?", justificou. "Observe o seguinte, eu estava tocando [assunto] no Custo Brasil. Qualquer gerente e qualquer empresário, e os próprios governos têm que poupar ao longo do ano para que possam pagar o 13º, é uma questão de eficiência gerencial"
247 - Depois da intensa repercussão negativa por ter dito que o 13º salário é uma "jabuticaba brasileira", uma "mochila nas costas dos empresários" e "uma visão social com o chapéu dos outros", o candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão, recuou dos ataques.
À jornalista Talita Fernandes, da Folha, Mourão disse primeiro que sua fala havia sido mal interpretada pelos jornalistas. Depois, lembrado que sua palestra havia sido filmada, ele disse que o contexto era outro.
"Eu não posso mexer e nem posso falar nada até porque eu recebo, né?", justificou. "Observe o seguinte, eu estava tocando [assunto] no Custo Brasil. Qualquer gerente e qualquer empresário, e os próprios governos têm que poupar ao longo do ano para que possam pagar o 13º, é uma questão de eficiência gerencial."
Após a declaração de Mourão, Jair Bolsonaro foi ao Twitter para dizer que o vice havia "ofendido os trabalhadores". Agora, Mourão não terá mais agenda pública de campanha a partir desta sexta-feira, 28, até a data do primeiro turno, dia 7 de outubro, para evitar novas declarações desastrosas.
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