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      Prévia em 2012 reforça prévia em 2014 no PSDB

      O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso puxou o coro de elogios s prvias e foi seguido pelo presidente nacional do partido, Srgio Guerra, e at pelo pr-candidato do PSDB Prefeitura de So Paulo; se houver mais de um candidato tucano em 2014, como Acio Neves, ser difcil escapar delas

      Prévia em 2012 reforça prévia em 2014 no PSDB (Foto: Montagem/247)
      Gisele Federicce avatar
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      247 – Os tucanos paulistanos ensairam bem o discurso: o grande vencedor das prévias do PSDB em São Paulo foi a militância do partido – ainda que apenas 6,2 mil dos 20,5 mil filiados tenham participado da votação. “Agradeço aos militantes do PSDB q votaram p/ a escolha do candidato a prefeito de SP.Fortalece o partido e aquece a militância p a campanha”, escreveu o pré-candidato José Serra em seu Twitter após ser escolhido por 52% dos votantes neste domingo.

      Na ânsia de legitimar as prévias – cuja essência acabou maculada pela entrada tardia de Serra na disputa –, as lideranças tucanas exaltaram a disputa interna do partido de tal forma que não fará sentido a imposição de um candidato à presidência da República (seja ele quem for) em 2014. “No PT, é tudo imposição. O ex-presidente Lula vai lá e manda: 'Vai ser a Dilma Rousseff. Vai ser o Fernando Haddad.' E foi. Deixou de funcionar democraticamente como no passado. O PSDB, pelo contrário, está se aperfeiçoando para ser um partido mais aberto”, disse, neste domingo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

      Para o presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, as prévias de São paulo servem de exemplo para “o PSDB inteiro”. “Não escolhemos candidato inventado em laboratório”, emenda o governador de são Paulo, Geraldo Alckmin. O discurso é bonito, mas pode colocar o partido em maus lençóis se, por acaso, houver mais de um pleiteante à presidência em 2014 e um deles for José Serra. E a lista de candidatos tucanos ao Palácio do Planalto é longa: vai desde os senadores Álvaro Dias e Aloysio Nunes Ferreira, até o governador de Goiás, Marconi Perillo. Sem falar em Aécio Neves, barrado por Serra em 2010.

      Como disse o pré-candidato derrota Ricado Tripoli, o PSDB “resgatou seu discurso”. “Resgatamos a democracia no PSDB, a escolha limpa, justa e honesta”, defendeu o deputado federal, que fez questão de manifestar seu apoio a Serra após a derrota. Mesmo que não esteja de fato ocorrendo de forma real, a valorização da militância pelo PSDB passou a fazer parte do discurso de um partido que não vai bem das pernas fora de São Paulo. O PSDB pode acabar virando refém das próprias palavras.

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