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PSD de Kassab recorre a mortos para bater meta

Partido do prefeito de So Paulo pena para recolher 500 mil assinaturas; em Santa Catarina, lista de fundadores est repleta de defuntos; Kassab culpa adversrios vivos

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247 – O prefeito Gilberto Kassab tem dividido suas atividades como titular do executivo da maior cidade do País e fundador e principal animador do Partido Social Democrático, o PSD cuja sigla já abrigou o presidente Juscelino Kubistchek. Para viabilizar legalmente o partido, porém, Kassab apresenta um desempenho bastante próximo ao de sua gestão em São Paulo, muito fraco. Na capital, ele sofre acusações de ter colocado a máquina pública a favor de seu interesse partidário, suspeito de utilizar estruturas municipais como as subprefeituras para colher assinaturas entre servidores públicos. Agora, surge o fato de que, nos Estados, muitos dos signatários das listas de fundadores do PSD já morreram.

O noticiário abaixo é da Agência Estado:

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O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, insinuou hoje que a existência de assinaturas de eleitores mortos na coleta de adesões para a criação do PSD pode ser obra de adversários políticos. O problema foi identificado pela Justiça Eleitoral em uma lista de apoio de eleitores de Santa Catarina.

"Não é o primeiro partido que é feito no País. Nós temos mais de 20. A homologação perante a Justiça Eleitoral é justamente para que sejam identificados esses problemas. Só falta imaginar que um partido de 500 mil assinaturas vai usar desse recurso. Às vezes é brincadeira, às vezes é adversário. É evidente que não tem por trás o objetivo do partido. Seria até infantilidade", disse Kassab, durante evento de entrega das obras de modernização da Estação Pinheiros da Linha 9 - Esmeralda, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

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O prefeito de São Paulo vem enfrentando resistência de outras siglas contra a criação do PSD, principalmente do DEM, partido que ele deixou em março. Recentemente, Kassab chegou a discutir com o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia (DEM), seu antigo aliado. O prefeito teria reclamado da interferência de Garcia na criação da nova sigla.

Na semana passada, o prefeito havia dito que as assinaturas de eleitores mortos eram fruto da "inocência" de seus correligionários, os quais têm uma missão difícil de coletar milhares de assinaturas. "Não é má-fé dos dirigentes do partido. Isso é imperfeição ou inocência de algum apoiador. É inocência não checar", afirmou, na ocasião. De acordo com Kassab, seu novo partido já conseguiu cerca de 1,2 milhão de assinaturas, mais que o dobro do necessário para dar entrada no registro da sigla junto à Justiça Eleitoral.

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Além das investigações sobre fraude na lista de apoiadores do novo partido, Kassab pode enfrentar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de São Paulo para apurar a participação de servidores municipais na coleta de assinaturas. O prefeito tem dito que não vê necessidade de uma investigação parlamentar porque o caso já está sendo apurado pela administração municipal.

 

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