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PSD: Partido dos Social-Petistas, na Bahia

Um ano aps sua criao na Bahia, cpula do PSD anuncia apoio ao pr-candidato do PT a prefeitura de Salvador, deputado federal Nelson Pelegrino; solenidade contou com a presena do prefeito de So Paulo e presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab

PSD: Partido dos Social-Petistas, na Bahia (Foto: Karol Azevedo/Bahia 247)
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Elieser Cesar_Bahia247 - Um ano depois de o Partido Social Democrático (PSB) ter sido fundado na Bahia – exatamente em 20 de março de 2011 – a cúpula da legenda retornou hoje ao Estado, para oficializar o apoio da legenda ao pré-candidato do PT a prefeito de Salvador, deputado federal Nelson Pelegrino. "Se Deus quiser, Nelson Pelegrino será o futuro prefeito de Salvador, com o apoio do PSD", afirmou o presidente nacional do partido, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, durante o Encontro Nacional de Lideranças Sindicais e Movimentos Sociais do PSB, no Hotel Grand Stella Maris na capital baiana.

Kassab lembrou que, hoje, o PT tem uma relação muito positiva com o PSD, o que não impede, por exemplo, que os sociais democráticos apóiem em Salvador o petista Nelson Pelegrino e em São Paulo, o tucano José Serra. "Vamos procurar encontrar o melhor caminho para as eleições de 2014. Mas, antes temos que passar por 2012", observou o dirigente nacional do PSD.

"Bahia, onde tudo começou"

Já o governador da Bahia, Jaques Wagner afirmou que compreende o apoio, em São Paulo, a José Serra, embora torça por Fernando Haddad, do PT, que já estava pré-anunciado pelo próprio Kassab antes mesmo da criação do novo partido, há um ano. Sobre o leque de alianças políticas que costurou na Bahia, atraindo, por exemplo, um carlista histórico – o atual vice-governador Otto Alencar, fundador e presidente do PSD na Bahia - Wagner disse que "quem quiser fazer política não pode fazê-la com o fígado, nem com dogmas e preconceitos na cabeça".

Tanto Kassab como Wagner lembram que o PSD nasceu na Bahia, "onde tudo começou", como observou o prefeito de São Paulo, ao se referir ao descobrimento do Brasil. "O PSD começou nesta terra mágica e, por isso, terá uma vida longa e de sucesso", previu o governador baiano, que prometeu aproximar os sociais democráticos da Bahia e da presidente Dilma Rousseff.

Wagner considerou "uma dádiva a criação do PSD na Bahia" e desejou que o partido cresça em 2012, quando disputará sua primeira eleição, por que gosta de aliados fortes para ajudá-lo governar. Para ele, a criação do PSD oxigenou a política baiana, "unida na construção de uma Bahia melhor".

Kassab, por sua vez, definiu a legenda que dirige como "um partido consolidado com uma imagem de centro e com ideias claras". O prefeito de São Paulo observou ainda que o PSD veio para ser independente, mas assegurou que o governo pode contar com o apoio do partido para todos os projetos bons para o Brasil. Ele contabilizou que a legenda conta atualmente com 52 deputados federais, mais de 110 estaduais, dois senadores, dois governadores e dois vice-governadores.

Acarajé para Afif e abará para Kassab

Artífice da criação do partido no Estado e presidente do diretório estadual, o vice-governador Otto Alencar ressaltou o acerto da aliança que fez com o PT de Jaques Wagner nas eleições de 2010 e garantiu que, até agora, nada tem a reclamar dos companheiros do PT. Segundo ele, neste primeiro ano de existência, o PSD sempre teve uma convivência boa com os interesses da Bahia. Otto brincou ainda com a volta à Bahia, em um ano de existência do novo partido, de Gilberto Kassab e do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, também presente à solenidade: "Afif vai trocar o quibe pelo acarajé e Kassab o quibe pelo abará".

O líder do PSD na Câmara, deputado federal Guilherme Campos elogiou a capacidade de trabalho e a vontade política do pré-candidato do PT, Nelson Pelegrino. De sua parte, Pelegrino agradeceu o apoio dos sociais democráticos e disse que o grande desafio do próximo prefeito "é fazer um grande mutirão social para resgatar 300 mil soteropolitanos que vivem na miséria absoluta e construir uma estratégia de empregabilidade e melhoria da qualidade de vida para 400 mil pessoas que vivem na informalidade". "O PSD é o partido nuclear da nossa aliança no Estado da Bahia. Hoje, o partido inicia um processo que vai terminar com a nossa vitória", destacou Nelson Pelegrino.

Com o apoio da União Geral dos Trabalhadores (UGT), definida como "o braço sindical do PSD", o encontro em Salvador reuniu também dirigentes sindicais de 15 estados, como informou o presidente da entidade, Ricardo Patah.

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