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PSDB abraça oficialmente o golpe contra a democracia

Um dia depois das manifestações, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que foi vice na chapa de Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou que seu partido defenderá, no Congresso Nacional, o impeachment da presidente Dilma Rousseff, eleita, de forma legítima, há menos de um ano; nesta tarde, outro parlamentar do grupo aecista, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), defendeu a renúncia da presidente, assim como fez, mais cedo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; tucanos, que governaram o país durante oito anos e enfrentaram momentos de baixíssima popularidade, com desemprego recorde, apagão e diversos escândalos de corrupção, abraçaram de vez o golpismo

Um dia depois das manifestações, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que foi vice na chapa de Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou que seu partido defenderá, no Congresso Nacional, o impeachment da presidente Dilma Rousseff, eleita, de forma legítima, há menos de um ano; nesta tarde, outro parlamentar do grupo aecista, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), defendeu a renúncia da presidente, assim como fez, mais cedo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; tucanos, que governaram o país durante oito anos e enfrentaram momentos de baixíssima popularidade, com desemprego recorde, apagão e diversos escândalos de corrupção, abraçaram de vez o golpismo (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – O PSDB, que governo o Brasil durante oito anos, de 1995 a 2002, abraçou de vez o golpismo. Nesta segunda-feira, depois de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ter afirmado que a eventual renúncia da presidente Dilma Rousseff seria um "gesto de grandeza" (leia aqui), o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que foi vice na chapa de Aécio Neves, afirmou que seu partido defenderá oficialmente um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

"O fato é que nós, hoje, vivemos uma situação de impasse. O governo não consegue governar, e não há alternativa política para ele ainda configurada", disse ele, em discurso na tribuna do Senado. Ele afirmou ainda que a presidente Dilma teve sorte por que grupos de comunicação passaram a ter o "temor de que os custos de um impeachment sejam mais graves, sejam mais pesados do que o custo da manutenção da presidente Dilma".

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Mas ele afirmou que tudo pode mudar. "Se o empresariado, especialmente o empresariado do setor das comunicações, entender que o custo da permanência da presidente é maior do que o custo da sua saída, o PMDB desembarca", disse. 

Aloysio parece ter ficado desnorteado depois que o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), se aproximou do governo, ao apresentar a chamada Agenda Brasil, com diversas propostas para melhorar a produtividade da economia. Além disso, grupos de comunicação, como Globo e Folha, expressaram, em seus editoriais, posições contrárias ao impeachment.

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Nesta segunda-feira, também na tribuna do Senado, outro parlamentar aecista, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que foi cassado por compra de votos quando era governador da Paraíba, defendeu a renúncia da presidente, repetindo as palavras de FHC.

"O que nós queremos é encurtar o tempo de crise, é encurtar a crise. E isso só seria possível com um gesto de grandeza por parte da presidente Dilma Rousseff, com a renúncia, para que possamos ter um novo projeto de poder com legitimidade. Esse é o grande anseio da população brasileira, que não aguenta mais corrupção", discursou.

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O tucano acrescentou que, além da análise das contas do governo pelo TCU, que pode considerar irregular as chamadas 'pedaladas fiscais', "outras ações tramitam no TSE e podem levar à cassação da chapa e a convocação de novas eleições, para que o governo finalmente possa nascer com credibilidade para retirar o país da crise".

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