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PSOL: Moro traiu os que acreditavam nele e tornou-se vergonha nacional

Moro traiu os que acreditaram nele como lutador implacável contra a corrupção e símbolo da ética. Além de parcial, cometeu ilegalidades com o objetivo de se tornar ministro da Justiça - e talvez do STF. Sai do lugar de símbolo para o de vergonha nacional", afirmou o PSOL, presidido por Juliano Medeiros

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247 - Presidido em nível nacional por Juliano Medeiros, o PSOL bateu duro no ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, após as revelações do  Intercept Brasil apontarem tentativa de interferência dele no trabalho do Ministério Público Federal (MPF-PR) para orientar as investigações da Operação Lava Jato. o site também revelou artilações da força-tarefa com os Estados Unidos. 

"Moro traiu os que acreditaram nele como lutador implacável contra a corrupção e símbolo da ética. Além de parcial, cometeu ilegalidades com o objetivo de se tornar ministro da Justiça - e talvez do STF. Sai do lugar de símbolo para o de vergonha nacional. #MoroTraidorDaPatria", escreveu o parlamentar no Twitter.

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Segundo a nova revelçaõ do The Intercept Brasil, Moro se queixa de que a operação não pode ficar muito tempo "parada" e o procurador Deltan Dallagnol responde afirmando que haveria a necessidade de articular com os americanos. 

Leia o excerto das mensagens divulgadas: 

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"Moro – 18:44:08 – Não é muito tempo sem operação?
Deltan – 20:05:32 – É sim. O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla pelo risco de evasão, mas ela depende de Articulacao com os americanos
Deltan – 20:05:45 – (Que está sendo feita)
Deltan – 20:05:59 – Estamos programados para denunciar dia 14
Moro – 20:53:39 – Ok"

Um diálogo inédito entre Deltan Dallagnol e procuradores revela o apoio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux à Lava Jato. A conversa foi revelada na noite desta quarta-feira 12 pelo editor do The Intercept Leandro Demori, na Bandnews. O diálogo foi lido por Reinaldo Azevedo.  

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Em um grupo de procuradores, Dallagnol conta ter conversado "mais uma vez com Fux hoje, reservado, é claro". "O ministro Fux disse quase espontaneamente que Teori Zavascki fez queda de braço com Moro e se queimou, e que o tom da resposta de Moro foi ótimo", escreveu, em referência à repreensão feita por Teori a Moro pelos grampos de Dilma Rousseff.

Segundo outra reportagem, o procurador duvidava da existência de provas contra Lula, acusado de ter recebido um apartamento da OAS como propina. "No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: 'Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'", diz o site.

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Outra matéria apontou que Moro "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos".

No diálogo com Dalagnol pelo aplicativo Telegram ele escreve: "Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas". "Não é muito tempo sem operação?", questionou.

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