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PT assina manifesto contra reeleição de Maia e Alcolumbre no Congresso

O Partido dos Trabalhadores (PT) tomou o caminho sugerido pela presidenta nacional do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann

Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
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247 - O Partido dos Trabalhadores (PT) aderiu na manhã desta quarta-feira (02) ao manifesto assinado por diversos partidos contra a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados e a de Davi Alcolumbre (DEM-AP) para a presidência do Senado.

Constitucionalmente, a reeleição nestes casos é proibida, mas ambos articulam para se manterem em seus cargos.

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A presidenta nacional do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann, se manifestou ontem contra a articulação dos presidentes, postando a seguinte mensagem em seu Twitter:

Hoffmann disse à CNN nesta quarta-feira (02) que, para a Câmara, o PT deve apoiar ou o bloco articulado por Maia ou o por Arthur Lira. No Senado, a estratégia ainda não foi definida. 

Confira abaixo a íntegra do manifesto assinado pelo PT: 

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Carta à nação brasileira e ao Supremo Tribunal Federal

Os partidos abaixo assinados, representantes das mais diversas tendências políticas e ideológicas, manifestam a profunda preocupação quanto ao julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI n° 6524, previsto para ocorrer nesta semana em plenário virtual do Supremo Tribunal Federal.

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O que está em jogo neste julgamento é a reafirmação da construção histórica do constitucionalismo brasileiro baseado no postulado do republicanismo, da alternância do poder parlamentar e da proibição da perpetuação personalista e individualizada do controle administrativo e funcional das Casas Legislativas.

O sistema democrático e representativo brasileiro não comporta a ditadura ou o coronelismo parlamentar. A vedação à recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente nas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (art. 57, §4°, da Constituição Federal) é a solução constitucional mais adequada para se evitar a perenização e engessamento das posições de liderança no Congresso Nacional, assim como também ocorre nas mesas diretoras do Poder Judiciário.

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Destaca-se, ainda, que a discussão da própria manutenção do instrumento da reeleição no âmbito do Poder Executivo também faz parte da agenda da sociedade brasileira, inclusive sendo considerado por muitos críticos um dos fatores mais relevantes para as mazelas institucionais de nosso país constatadas desde a sua autorização em 1997 (EC n° 16).

Um Congresso Nacional forte é aquele que respeita os ideais da temporalidade dos mandatos e do revezamento da direção da suas respectivas Casas. Mudar este curso histórico fere o princípio constitucional da vedação ao retrocesso democrático e se constituiu em um casuísmo tacanho que não combina com a tradição do Supremo Tribunal Federal, guardião dos princípios da República Federativa do Brasil e sempre atento à harmonia e ao equilíbrio institucional contra atitudes individualistas de extrapolação e excessos do exercício do poder.

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