PT quer frear expansão do PMDB nas urnas
Petistas intensificam articulaes com sindicatos, movimentos sociais e manifestaes populares na tentativa de evitar o crescimento eleitoral de seu parceiro no governo
247 - O PT intensificou nos últimos meses articulações com sindicatos, movimentos sociais e manifestações populares na tentativa de desequilibrar o crescimento eleitoral do seu maior parceiro no governo Dilma, o PMDB. Em 2008, os peemedebistas elegeram 1.207 prefeitos contra 558 prefeitos petistas.
Segundo o Estado de S. Paulo, outro objetivo estratégico da ação é utilizar a pressão das entidades organizadas para fazer avançar no Legislativo e no Executivo projetos e discussões sobre temas em que o PMDB é frontalmente contra o PT.
O caso mais evidente seria o da proposta de redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem cortes nos salários, que por não ser bem aceita pelos peemedebistas, perde força e brilho no debate político. O mesmo ocorreria com a questão do fim do fator previdenciário, outra bandeira da CUT.
"A última vez que vi uma preocupação tão forte com os movimentos foi quando o Tarso Genro presidia o partido", observa João Paulo Rodrigues, porta-voz da direção nacional do MST, referindo-se exatamente ao período da crise do mensalão.
Na sede da CUT, em São Paulo, o secretário executivo da entidade, Quintino Severo, também confirma a mudança. "Desde a posse do Rui Falcão, o PT está preocupado em melhorar a relação com a base social. Isso é bom, mas não resolve o problema principal, que é a dificuldade do partido enfrentar o governo."
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