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PT reage à decisão de procurador e diz que somente em 'ditaduras' partidos tiveram registro cassado

"Não há provas e nem indícios de que o PT tenha recebido recursos oriundos do exterior, o que nunca aconteceu. A decisão é arbitrária e política, sem amparo em fatos ou na realidade", afirma o comunicado

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
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Sputinik – Após a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) aceitar processo que pede cancelamento do registro do PT, a legenda reagiu afirmando que somente durante ditaduras partidos foram cassados no Brasil.

Segundo a coluna de Fausto Macedo, do Estadão, o vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Goés, deu parecer favorável a um processo que pode levar ao cancelamento do registro do Partido dos Trabalhadores.

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Segundo manifestação apresentada no dia 27 de março, teria sido comprovado durante as investigações da Operação Lava Jato que o PT recebeu dinheiro de empresas estrangeiras, o que é proibido pela Lei de Partidos Políticos e passível de perda do registro. 

Nota assinada pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, diz que a admissibilidade do pedido pela Procuradoria Eleitoral era "ultrajante e fantasiosa". 

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'Decisão arbitrária e política'

"Não há provas e nem indícios de que o PT tenha recebido recursos oriundos do exterior, o que nunca aconteceu. A decisão é arbitrária e política, sem amparo em fatos ou na realidade", afirma o comunicado. 

O partido diz ainda que o vice-procurador utiliza a prática do "lawfare -  o uso do direito e do sistema jurídico contra o inimigo — para perseguir os adversários do regime e do atual presidente". 

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A nota assinada por Gleisi cita ainda a cassação do Partido Comunista do Brasil no passado. 

"Na história da República, somente em períodos de arbítrio, como nos anos 40 e 60, em que ditaduras calaram a voz de opositores, partidos políticos tiveram seus registros cassados, a exemplo do Partido Comunista do Brasil", diz o comunicado. 

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Atender 'desejos do governo'

Além disso, afirma que o Ministério Público quer "calar a voz da oposição" para atender "desejos do governo". 

De acordo com o vice-procurador, há "indícios suficientes" de que o PT recebeu repasses de empresas como Keppel FELS e Toshiba. Brill de Goés solicita que seja tomado o depoimento do ex-executivo da Toshiba José Alberto Piva Campana e de seu funcionário Rafael Ângulo Lopes, ambos citados em depoimento do doleiro Alberto Youssef.

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O vice-procurador também pediu cópias dos depoimentos do representante do Grupo Keppell FELS Zwi Scornicki, do publicitário João Cerqueira de Santana Filho e de sua mulher Mônica Regina Cunha Moura à Justiça Federal de Curitiba.

A decisão da PGE motivou a criação da hashtag #NinguemApagaNossaEstrela no Twitter. Vários membros da legenda e usuários da rede publicaram mensagens defendendo o partido e pedindo para apoiadores se filiarem à sigla. 

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​Políticos de outras legendas também criticaram a Procuradoria Eleitoral, como o ex-presidenciável Guilherme Boulos (PSOL), o ex-deputado Chico Alencar (PSOL) e o ex-senador do Paraná Roberto Requião (MDB).

​O senador Cristovam Buarque (Cidadania), que votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, disse que era "obrigação de todo democrata lutar para impedir o ministério público de cometer o crime de perseguir legalmente ao PT". 


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