PT tem "curto-circuito" e adia reforma política
Por divergências internas do PT, cujos deputados vêm sustentando sozinhos a proposta de plebiscito feita pela presidente Dilma, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), suspendeu por uma semana a reunião de instalação do grupo de trabalho que vai debater a reforma política, marcada inicialmente para as 18h desta quarta-feira; deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Henrique Fontana (PT-RS) disputam a coordenação do colegiado; "Houve um curto-circuito e já suspendi a instalação dos trabalhos, porque uma comissão que quer resolver não pode começar não resolvendo ela própria", disse Alves
247 - O PT deu, nesta quarta-feira, mais uma demonstração de que está perdido no Congresso Nacional. Um dia depois de os deputados petistas defenderem sozinhos a convocação de um plebiscito sobre a reforma política com validade para as eleições de 2014, uma divergência interna do partido levou ao adiamento da instalação de um grupo para discutir a reforma.
"Houve um curto-circuito [no PT] e já suspendi a instalação dos trabalhos porque uma comissão que quer resolver [a reforma política], não pode começar não resolvendo ela própria. Já transferi para a próxima semana para que o PT se unifique", disse o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A reunião de instalação do grupo de trabalho que vai debater a reforma política estava marcada inicialmente para as 18h desta quarta-feira.
As divergências ocorrem porque deputados da bancada petista não concordam com a indicação do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) para a coordenação do colegiado. A outra opção é o deputado Henrique Fontana (PT-RS). De acordo com Henrique Alves, a instalação deve ocorrer na próxima semana, se superado o impasse.
O PT, o PDT e o PCdoB são os únicos partidos que ainda apostam em um plebiscito para discutir a reforma política. Com a criação do grupo de trabalho, ganha força a tese de um referendo sobre o tema. O grupo de trabalho, idealizado por Henrique Alves, foi criado oficialmente hoje. Composto por 14 membros, o colegiado terá 90 dias para apresentar uma proposta de reforma política.
Com Agência Brasil
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