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"Quantos crimes Bolsonaro terá que cometer?", indaga Haddad, que pede seu afastamento

Presidenciável criticou a decisão de maquiar as estatísticas sobre coronavírus no Brasil

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247 – "Só há duas maneiras de melhorarmos os números da pandemia: escondendo os óbitos ou afastando Bolsonaro. Quantos crimes ele precisará cometer para encararmos a verdade? Temos um fascista na presidência!", postou o ex-prefeito Fernando Haddad, em seu twitter, depois que Jair Bolsonaro e o bilionário Carlos Wizard anunciaram a decisão de recontar os mortos por coronavírus no Brasil. Saiba mais sobre o caso:

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro defendeu a medida do seu governo de divulgar apenas parcialmente os dados oficiais sobre o coronavírus no Brasil, que no momento é o segundo país do mundo com mais contágios da doença.

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   Na sexta-feira, o Ministério da Saúde tirou do ar o site que mostrava a evolução da pandemia no tempo e por Estado e cidade. A pasta também parou de informar o total de casos e de mortos. O Brasil já tem mais de 645 mil infectados, só perdendo para os Estados Unidos, e mais de 35 mil mortos, tendo ultrapassado a Itália.

   “Ao acumular dados, além de não indicar que a maior parcela já não está com a doença, não retratam o momento do país. Outras ações estão em curso para melhorar a notificação dos casos e confirmação diagnóstica”, publicou a conta de Bolsonaro no Twitter.

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   Nem Bolsonaro, nem o ministério deram motivo para retirada do site covid.saude.gov.br do ar. O portal vinha sendo uma importante fonte pública para acompanhamento da pandemia. A página ainda existe, mas exibe apenas a mensagem “Portal em Manutenção”.

   O governo também atrasou o relatório diário de infecções e mortes, que antes era divulgado às 17 horas, para além das 22 horas.

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   “A transparência de informação é um instrumento poderoso no combate à epidemia”, disse Paulo Jerônimo de Sousa, presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), em nota na qual acusa o governo de “tentar silenciar a imprensa tarde da noite”.

Indagado na sexta-feira sobre o atraso na divulgação dos dados, Bolsonaro —que já minimizou a Covid-19 chamando-a de “gripezinha” — afirmou: “Acabou matéria do Jornal Nacional.”

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Apesar da tática de publicação dos números fora do horário do telejornal, na sexta-feira o Jornal Nacional interrompeu transmissão da novela da emissora para transmitir os números da doença.

   O Brasil reportou mais mortes por coronavírus do que qualquer outro país no mundo por três dias consecutivos nesta semana.

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