Reconhece os avanços de Cuba na inclusão do povo, mas tem a cantilena de sempre de que “sua morte, marca o fim de um ciclo, no qual, há que se dizer que, se Cuba conseguiu ampliar a inclusão social,não teve o mesmo sucesso para assegurar a tolerância política e as liberdades democráticas”.
Não impressiona.
Mas impressiona a reação dos seguidores do ex-presidente, dos filhos do que o PSDB se tornou.
São quase 1800 comentários e o nível de agressividade beira o linchamento, em 99% dos casos.
Assemelham-se a uma legião de zumbis que, se pudessem, vilipendiariam o corpo de Fidel e, de quebra, surrariam o próprio FHC como a Judas num Sábado de Aleluia.
Sabem, sobre Cuba, os clichês dos sites de direita que o tucanato inflou e ajudou.
É um pouco do retrato do que se tornaram ele, Fernando Henrique, e o seu partido.
O mesmo acontece no Facebook de Aécio Neves, que toca a flauta da hipocrisia no mesmo diapasão de seu chefe.
Ambos foram os insufladores do ódio, da intolerância, do desrespeito que não reclamem que agora vá até o vilipêndio aos mortos.
Rapinantes, que até frente à crise do Geddel apresentam-se para bicar as carnes do Governo.
Uma escória pior que a escória que os apóia, porque tem completa consciência daquilo a que se presta.
Criaram corvos, que lhes bicam os olhos.
O filho do PSDB, o filho de Fernando Henrique não é Aécio Neves.
É Jair Bolsonaro.
Este, você nem precisará fazer exame de DNA.