Rebelião na base reduz votos a favor de Temer
Embora tenha vencido na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), primeiro round para derrubar a denúncia da PGR, Michel Temer demonstra fragilidade; o peemedebista teve na comissão dois votos a menos do que na primeira denúncia e agora corre contra o tempo para tentar debelar uma rebelião na base aliada; aliados de Temer correm contra o tempo para conter a perda de 20 votos em relação à análise da primeira denúncia; a insurreição dos deputados resultaria em um placar próximo de 240 votos, menos da metade do número total de deputados (257 de 513): um resultado que representaria um sinal de enfraquecimento político enquanto Temer se arrasta no Planalto; o líder da bancada do PSD, Marcos Montes (MG), afirma haver o risco de Temer perder votos
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247 - Depois de vencer na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) com dois votos a menos que na primeira denúncia, Michel Temer tentará evitar um resultado politicamente negativo na sessão da próxima quarta-feira (25), quando a Câmara votará a segunda acusação da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra ele.
Aliados do peemedebista correm contra o tempo para conter a perda de 20 votos em relação à análise da primeira denúncia, em agosto, quando 263 deputados ficaram ao lado dele.
A ameaça de rebelião resultaria em um placar próximo de 240 votos, menos da metade do número total de deputados (257 de 513).
Um resultado assim barraria com folga a tramitação do caso (Temer precisa apenas de 171 deputados), mas representaria um sinal de enfraquecimento político.
Na CCJ, o governo conseguiu aprovar o parecer contrário ao prosseguimento da denúncia com um placar mais tímido do que aquele da primeira acusação. Foram 39 votos a 26 na quarta-feira (18) ante 41 a 24, em julho.
O PSD deu 22 votos contrários à primeira denúncia. Agora, o líder da bancada do PSD, Marcos Montes (MG), afirma haver o risco de Temer perder de três a sete dos votos favoráveis a ele.
A legenda do ministro Gilberto Kassab (Comunicações) tem, ao todo, 39 deputados. "Há tendência, sim, de perder alguns votos, há uma insatisfação que cresce e uma pressão muito grande das bases, as circunstâncias mudam de acordo com o passar do tempo", afirma Montes. Uma das viradas de posição é do deputado Éder Mauro (PA).
As informações são de reportagem de Daniel Carvalho e Ranier Bragon na Folha de S.Paulo.
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