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      Reforma política, mais uma vez, pode morrer na praia

      Depois de adiar a votação do parecer do deputado Marcelo de Castro (PMDB-PI), relator da comissão especial que debate a reforma política, "vão se acumulando os sinais de que a reforma política, mais uma vez, morrerá na praia", avalia Tereza Cruvinel, colunista do 247; votação estava marcada para as 14h, mas a comissão não obteve o consenso básico em dia de quórum baixo; "Nova tentativa será feita à noite mas as chances de aprovação são baixíssimas", comenta; segundo a jornalista, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pode sofrer amanhã "sua primeira derrota desde que se tornou o rei da Câmara" caso coloque em votação a emenda que estabelece o sistema majoritário, ou 'distritão', na eleição de deputados

      Depois de adiar a votação do parecer do deputado Marcelo de Castro (PMDB-PI), relator da comissão especial que debate a reforma política, "vão se acumulando os sinais de que a reforma política, mais uma vez, morrerá na praia", avalia Tereza Cruvinel, colunista do 247; votação estava marcada para as 14h, mas a comissão não obteve o consenso básico em dia de quórum baixo; "Nova tentativa será feita à noite mas as chances de aprovação são baixíssimas", comenta; segundo a jornalista, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pode sofrer amanhã "sua primeira derrota desde que se tornou o rei da Câmara" caso coloque em votação a emenda que estabelece o sistema majoritário, ou 'distritão', na eleição de deputados (Foto: Gisele Federicce)
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      Por Tereza Cruvinel

      Vão se acumulando os sinais de que a reforma política, mais uma vez, morrerá na praia. A comissão especial da reforma tentou votar, no início desta tarde, o parecer do relator Marcelo de Castro mas não obteve o consenso básico em dia de quorum baixo. Nova tentativa será feita à noite mas as chances de aprovação são baixíssimas. Tudo indica que, de forma sem precedentes, uma matéria desta envergadura será votada diretamente pelo plenário, sem projeto básico aprovado em comissões.

      O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, promete colocar em votação amanhã, com ou sem relatório da comissão aprovado, emenda que estabelece o sistema majoritário, ou distritão, na eleição de deputados. Ele está muito empenhado em garantir a adoção deste modelo. Como não existe consenso sobre a mudança nem mesmo no PMDB, Cunha pode sofrer amanhã sua primeira derrota importante desde que se tornou o rei da Câmara.

      A maior derrota, entretanto, será da democracia brasileira, que mais uma vez verá morrer na praia a oportunidade de corrigir os vícios do sistema político-eleitoral responsáveis, em grande parte, pelos problemas políticos e de governabilidade que o Brasil enfrenta neste momento.

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