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Renan e Cunha escolhem novo alvo na CPI: Cardozo

Caciques do PMDB, principal aliado do governo no Congresso, negociam com os oposicionistas a quebra do sigilo telefônico do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no âmbito da CPI da Petrobras; parte da legenda acredita que Cardozo teria influenciado o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a pedir investigação contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha; os dois nomes aparecem na lista de políticos suspeitos na Lava Jato apresentada por Janot, acusados de terem recebido propina no esquema de corrupção; o impasse no pedido está na tentativa do PMDB de também quebrar o sigilo do procurador-geral, enquanto a oposição quer apenas focar em Cardozo

Caciques do PMDB, principal aliado do governo no Congresso, negociam com os oposicionistas a quebra do sigilo telefônico do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no âmbito da CPI da Petrobras; parte da legenda acredita que Cardozo teria influenciado o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a pedir investigação contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha; os dois nomes aparecem na lista de políticos suspeitos na Lava Jato apresentada por Janot, acusados de terem recebido propina no esquema de corrupção; o impasse no pedido está na tentativa do PMDB de também quebrar o sigilo do procurador-geral, enquanto a oposição quer apenas focar em Cardozo (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Principal partido aliado ao governo da presidente Dilma Rousseff, o PMDB negocia com partidos de oposição a quebra do sigilo telefônico do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O objetivo é que o pedido seja feito no âmbito da CPI da Petrobras, que investiga denúncias de corrupção na estatal.

A legenda, que detém sete ministérios, além da vice-presidência da República, acusa Cardozo de ter influenciado o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a incluir em sua lista de políticos suspeitos na Lava Jato os nomes do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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A suspeita se baseia em encontros fora da agenda realizados por Cardozo e Janot antes da divulgação da lista com os nomes dos envolvidos na Operação Lava Jato ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República.

A avaliação do PMDB é de que o pedido de investigação contra Renan e Cunha, suspeitos de terem recebido propina no esquema de corrupção da Petrobras, teve motivação política, o que irritou profundamente os caciques do partido.

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O impasse agora entre PMDB e a oposição está no fato de os peemedebistas defenderem também a quebra de sigilo telefônico de Rodrigo Janot, o que a oposição é contra, receosa de que o fato possa retardar as investigações, dando um alívio temporário ao PT e ao governo. 

O requerimento para a quebra dos sigilos foi feita por um aliado de Cunha, o deputado Paulinho da Força (SD-SP), pouco depois de o presidente da Câmara dizer que a decisão de Janot teria tido cunho político. Além de Paulinho, os peemedebistas Carlos Marum (MS), Darcísio Perondi (RS), Édio Lopes (RR) e Celso Pansera (RJ) cobraram explicações sobre o caso.

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