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Renan recua e pode tirar sabatina de projeto de estatais

Presidente do Senado admitiu que pode retirar do projeto das estatais a obrigatoriedade dos presidentes destas empresas de serem submetidos a uma sabatina e serem aprovados pelo Senado antes de assumirem os cargos; "Se for o caso, nós até retiraremos, desde que em contrapartida nós possamos garantir à sociedade absoluta transparência das estatais e o controle do gasto público", disse; a presidente Dilma Rousseff criticou ontem o projeto apresentado por Renan Calheiros (PMDB-RJ)

Presidente do Senado admitiu que pode retirar do projeto das estatais a obrigatoriedade dos presidentes destas empresas de serem submetidos a uma sabatina e serem aprovados pelo Senado antes de assumirem os cargos; "Se for o caso, nós até retiraremos, desde que em contrapartida nós possamos garantir à sociedade absoluta transparência das estatais e o controle do gasto público", disse; a presidente Dilma Rousseff criticou ontem o projeto apresentado por Renan Calheiros (PMDB-RJ) (Foto: Paulo Emílio)

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247 - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recou das declarações feitas anteriormente e admitiu que pode retirar do projeto das estatais a obrigatoriedade dos presidentes destas empresas de serem submetidos a uma sabatina e serem aprovados pelo Senado antes de assumirem os cargos.

"Se for o caso, nós até retiraremos, desde que em contrapartida nós possamos garantir à sociedade absoluta transparência das estatais e o controle do gasto público", disse.

No projeto inicialmente proposto no começo desta semana por Renan e pleo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os presidentes de empresas estatais teriam que passar pelo crivo do Senado antes de poderem assumirem os cargos por meio de votação secreta no plenário.

A criação da nova regra foi vista como uma maneira de enfraquecer o Planalto na escolha dos presidentes das estatais. A medida foi criticada publicamente pela presidente Dilma Rousseff que disse que a indicação é uma prerrogativa do Executivo

"A sabatina que foi proposta é uma saída, mas não pode ser sinônimo do controle, da interferência do Legislativo. Não é isso que se quer, o que se quer é proteger a transparência, garantir a transparência. É a fundamental mudança hoje do Brasil que a sociedade cobra é essa", justificou Renan.

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