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Repudiado pelos senadores, Araújo é abandonado por Bolsonaro e pode cair a qualquer momento

Os senadores consideraram desastrosa a performance do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, durante sabatina na Casa nesta quarta-feira. Ele foi amplamente repudiado e, segundo fontes do Planalto, já foi abandonado por Bolsonaro. O tempo terraplanista no Itamaraty parece ter se esgotado

Ernesto Araújo no Senado (Foto: Reprodução)
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247 - A desastrosa participação do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para explicar as posições diplomáticas do Brasil no combate à pandemia no Senado nesta quarta-feira (25) foi amplamente repudiada pelos parlamentares. Ao mesmo tempo, o Planalto emite sinais de que abandonou à própria sorte o chanceler negacionista e bolsonarista radical depois do fiasco no Senado.
Depois da sabatina em que se negou a responder perguntas e escamoteou outras, Ernesto recebeu o cartão vermelho de senadores dos mais diversos partidos, que ficaram em polvorosa com o que consideraram postura de afronta à Casa, segundo Lauro Jardim.

Se Bolsonaro dobrar a aposta e o mantiver no cargo, o Itamaraty passará por um bloqueio do Senado, a quem cabe sabatinar embaixadores nomeados para postos no exterior, escreveu o colunista de O Globo; mas, aparentemente, o governo não irá dobrar a aposta. 

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O entorno de Ernesto Araújo atribuiu ao ministro da Secretaria de Governo, o general Luiz Eduardo Ramos, a falta de uma tropa de choque bolsonarista empenhada em defender o ministro, sobretudo, no Senado. No xadrez interno do Planalto, Ramos é desafeto do grupo que apoia o chanceler, que o vê como adepto do movimento pró demissão. Para eles, Ramos não mobilizou os parlamentares, segundo O Estado de S.Paulo.

O abandono foi interpretado como um sinal da perda de apoio político do chanceler dentro do governo Jair Bolsonaro. Ernesto já tinha contra si setores do empresariado, principalmente no agronegócio, políticos do Centrão e da oposição, militares e diplomatas de carreira. A carta de empresários e economistas, divulgada no fim de semana, também cobrava uma política externa “desidratada de ideologia ou alinhamentos automáticos”. O documento surpreendeu o governo e impulsionou a ofensiva do Congresso.

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Aparentemente, o tempo terraplanista no Itamaraty parece estar esgotado. 

 

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 selou o entendimento da maioria dos senadores sobre ele.

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A cabeça do chanceler já estava a prêmio no Congresso há muito tempo. A demissão dele era um gesto político defendido para melhorar a posição internacional do país diante de alguns produtores de vacina, como a China, a Rússia e os Estados Unidos.

Depois da sabatina em que se negou a responder perguntas e escamoteou outras, Ernesto recebeu o cartão vermelho de senadores dos mais diversos partidos, que ficaram em polvorosa com o que consideraram postura de afronta à Casa.

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Se Bolsonaro dobrar a aposta e o mantiver no cargo, o Itamaraty passará por um bloqueio do Senado, a quem cabe sabatinar embaixadores nomeados para postos no exterior.

 

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