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Reuters confirma Lula como ministro de Dilma

Uma fonte do Palácio do Planalto informou à Reuters nesta terça-feira que o ex-presidente Lula aceitou ocupar um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff e irá substituir Ricardo Berzoini na Secretaria de Governo, mas com mais poderes; o ex-presidente reúne-se com Dilma para ter uma última conversa com a presidente sobre o cargo e acertar o formato do trabalho que fará no governo; Lula acabou de chegar a Brasília para o encontro

São Paulo 04/04/2016- Ex-Presidente Lula, durante entrevista a imprensa na sede do PT Nacional. Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou ocupar um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff e irá substituir Ricardo Berzoini na Secretaria de Governo, mas com mais poderes, informou à Reuters nesta terça-feira uma fonte do Palácio do Planalto.

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O ex-presidente reúne-se, em Brasília, com Dilma para ter uma última conversa com a presidente sobre o cargo e acertar o formato do trabalho que fará no governo.

Havia dúvidas sobre qual pasta o ex-presidente aceitaria, Casa Civil ou Secretaria de Governo, já que a Casa Civil teria, em tese, mais poder. Contudo, a Casa Civil inclui também uma grande parte administrativa que Lula não gostaria de ter que lidar para poder se concentrar no rearranjo político do governo.

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A chegada de Lula ao ministério foi cercada de críticas e especulações, uma vez que o ex-presidente tornou-se alvo da operação Lava Jato no começo deste mês. Além disso, o ex-presidente tem pendente um pedido de prisão preventiva contra ele feito pelo Ministério Público de São Paulo, mas será analisado pelo juiz federal Sérgio Moro.

Na condição de ministro, Lula passa a ter foro privilegiado e as ações contra ele são julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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EMERGÊNCIA

No final desta manhã, com a homologação e divulgação da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (MS), a presidente convocou seus ministros mais próximos –entre eles José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União, Jaques Wagner, da Casa Civil, Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, e o chefe de gabinete da Presidência, Giles Azevedo–para uma reunião de emergência, tentando avaliar o impacto das novas denúncias.

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De acordo com duas fontes palacianas, a presidente ficou assustada com o espectro da delação de Delcídio e sem condições de avaliar o impacto que as novas denúncias terão em seu governo.

Dilma convocou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para dar explicações sobre as acusações de que teria oferecido dinheiro e ajuda a Delcídio, ex-líder do governo no Senado, para que ele não fizesse a delação.

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Em entrevista coletiva, Mercadante negou que tenha tentado impedir a delação ou feito qualquer oferta de ajuda financeira a Delcídio.

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