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Sem PSDB, é impossível aprovar reforma da Previdência, diz Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira (28) que o governo avalie as propostas do PSDB para a Reforma da Previdência; Maia diz que, sem os tucanos, é impossível aprovar o projeto; os tucanos apresentaram três reivindicações de concessões nas áreas de aposentadoria por invalidez, acúmulo de benefícios e nas regras de transição para servidores públicos

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante reunião no Palácio do Planalto, em Brasília 11/04/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Charles Nisz)

247 - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira (28) que o governo avalie as propostas do PSDB para a Reforma da Previdência. Maia diz que, sem os tucanos, é impossível aprovar o projeto. Os tucanos apresentaram três reivindicações de concessões nas áreas de aposentadoria por invalidez, acúmulo de benefícios e nas regras de transição para servidores públicos.

O PSDB propôs que o valor do benefício por incapacidade permanente continue integral, o problema tendo ocorrido no ambiente de trabalho ou fora dele. Também propôs o acúmulo de pensão e aposentadoria até R$ 5.531, teto do INSS. A outra proposta é de manutenção da integralidade e da paridade para servidores públicos, desde que o trabalhador pague um pedágio sobre a idade que falta para se aposentar pelas regras atuais.

Para o líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), a incorporação das sugestões dos tucanos "amplia muito o número de votos na bancada", que tem 46 deputados. Maia disse que o ideal é que a reforma seja votada ainda neste ano, por causa das eleições em 2018.

Interlocutores na Câmara e no Senado dizem que o governo contabiliza hoje entre 230 e 240 votos a favor da reforma da Previdência. A projeção mais otimista fala em 275 votos. São necessários 308 votos para aprovar a Reforma, uma vez que se trata de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição).