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Senador: viajar para o Acre é mais caro que ir ao Japão

JorgeViana (PT-AC) sobe tribuna do Senado para reclamar que companhias cobram R$ 6,7 mil pela viagem de ida e volta a seu Estado; "Estamos sem lugar nos avies, sem respeito, sem pista e com a tarifa mais cara do mundo", protestou

Senador: viajar para o Acre é mais caro que ir ao Japão (Foto: Divulgação)
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Da tribuna do Senado, o senador Jorge Viana (PT-AC) pediu esclarecimentos às companhias aéreas do País sobre o preço de US$ 4 mil cobrado pelos bilhetes de ida e volta de Brasília para Rio Branco. Ele disse que o valor é mais elevado do que uma ida e volta para a China ou o Japão. Viana esclareceu que não falava por interesse próprio, mas sim em defesa dos habitantes do Acre e de outros Estados da Região Norte que padecem igualmente de serviço deficiente e de preços elevados. "Olha bem: estamos sem lugar nos aviões, sem respeito, sem pista e com a tarifa mais cara do mundo", protestou.

O senador contou que, há poucos dias, para cumprir compromisso já agendado, procurou comprar, na última hora, um bilhete para seu Estado. E que se surpreendeu pelo preço cobrado, de R$ 6.700 00. Ele disse que enviou cartas aos presidentes da TAM e da Gol "pedindo explicações em nome do povo do Acre", entre outras coisas, sobre a redução do número de passageiros por voo. Segundo ele, em voos para 144 passageiros só são levados 110, 115.

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Viana também questionou o que entende ser a "exclusão" do Acre das promoções nos preços dos bilhetes feitos pelas empresas aéreas.

Ele lembrou que as empresas de aviação "querem a proteção do Estado brasileiro para serem guardiãs de um mercado que o mundo inteiro cobiça" e que, no entanto, "dão um tratamento de última categoria para o nosso povo". "Isso é tirar o direito de ir e vir das pessoas. Quem é que pode pagar uma passagem de R$ 6.700 de Brasília para Rio Branco, ida e volta?", questionou.

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O senador lembrou que mesmo tendo a passagem custeada por dinheiro público, como é seu caso e de outros parlamentares e de autoridades que viajam a serviço, ele não se sentiu no direito de fazer uso numa passagem desse valor. Jorge Viana recebeu a solidariedade dos senadores presentes, entre eles Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que apontou uma série de problemas também de viagens aéreas para o seu estado.

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