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    Serra alimenta o golpe: 'Cabe pedir impeachment'

    O senador José Serra (PSDB-SP) disse, em um longa entrevista ao jornal El País, que não é contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e que não descarta se candidatar pela terceira vez à Presidência da República; "só acho que o o pedido de impeachment não se coloca agora como questão política. Não é uma palavra de ordem hoje. Acontece que o governo está tão fraco que dá margem a que gente reivindique o impeachment”, afirmou; Para José Serra, "o PT não é o partido dos pobres. É o partido de algumas corporações, de interesses"; ele defendeu também rigor na apuração dos casos de corrupção na Petrobras e mais uma vez se mostrou a favor da privatização da estatal; "A atividade principal da Petrobras, que deve continuar, é a prospecção e extração de petróleo"

    O senador José Serra (PSDB-SP) disse, em um longa entrevista ao jornal El País, que não é contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e que não descarta se candidatar pela terceira vez à Presidência da República; "só acho que o o pedido de impeachment não se coloca agora como questão política. Não é uma palavra de ordem hoje. Acontece que o governo está tão fraco que dá margem a que gente reivindique o impeachment”, afirmou; Para José Serra, "o PT não é o partido dos pobres. É o partido de algumas corporações, de interesses"; ele defendeu também rigor na apuração dos casos de corrupção na Petrobras e mais uma vez se mostrou a favor da privatização da estatal; "A atividade principal da Petrobras, que deve continuar, é a prospecção e extração de petróleo" (Foto: Paulo Emílio)

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    247 - Em meio a crise política instaurada entre o governo federal e o Congresso Nacional, o senador José Serra (PSDB-SP) disse em entrevista ao jornal El País, que não é contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e que não descarta se candidatar pela terceira vez à Presidência da República.

    “Só acho que o o pedido de impeachment não se coloca agora como questão política. Não é uma palavra de ordem hoje. Acontece que o Governo está tão fraco que dá margem a que gente reivindique o impeachment”, afirmou Serra. Ele também defendeu rigor na apuração dos casos de corrupção na Petrobras, mas eximiu o PSDB de responsabilidades quanto ao caso Alstom, em São Paulo. 

    Para o tucano, o comportamento da oposição, mais especificamente do próprio PSDB, foi de “uma posição bastante leniente com o Governo Dilma. Eu era cético com essa posição. Era uma das vozes isoladas. Eu via que o PT continuava igual a sempre, que já apareceu claramente nas eleições municipais de 2012 e que o Governo estava completamente sem rumo”, disse.

    “Ela nunca se aproximou para qualquer tipo de proposta. Mandou até mensagens de aniversário ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas depois ela própria comandou a demonização da imagem dele. E é uma demonização amplamente desmoralizada”, completou. Segundo Serra, o PT divide o país em “anjos e demônios”. “O PT divide o país entre bons e maus, anjos e demônios. Se você está do lado do PT você está salvo de todos os pecados”, afirmou.  

    Na entrevista, José Serra disse, ainda, que é favorável ao enxugamento da Petrobras – e se disse surpreso com as iniciativas tomadas pela presidente Dilma nesta direção -, além de afirmar que o PSDB não irá interferir no processo de investigação sobre o escândalo de corrupção na estatal.  “Não vamos interferir. Acredito que o STF saberá avaliar o processo e punir de forma rigorosa, como fez no mensalão”, disse.

    Privatização da Petrobras

    José Serra defendeu mais uma vez divisão da Petrobras em empresas menores e a venda de uma parte delas. "É uma empresa gigante e não há no mundo uma empresa estatal de petróleo que tenha se diversificado tanto. Que tenha se endividado tanto para poder investir e investir de maneira ineficiente. A atividade principal da Petrobras, que deve continuar, é a prospecção e extração de petróleo. Não acho que a Petrobras deva produzir adubos ou fios têxteis, como tem acontecido. Nem deve repetir ciclos de aventuras em refinarias por questões políticas, como fez nos últimos anos em Pasadena, Abreu e Lima", afirmou

    Confira aqui a entrevista do senador José Serra ao jornal El País.  

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