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Poder

Serra brilha, mas pelo motivo errado

Ex-governador e PSDB paulista so condenados pelo TSE por propaganda antecipada em 2010

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247 – Presente no noticiário como mais forte candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, em 2012, e até mesmo para ocupar, nos próximos dias, o cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, o ex-governador José Serra brilhou nesta quarta-feira 6. Mas pelo motivo errado. Ele e o PSDB foram condenados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em decisão unânime, por propaganda política antecipada na eleição presidencial de 2010. O diretório paulista do partido havia apresentado recursos sobre a condenação anterior, mas teve o pedido rejeitado pelos juízes em Brasília.

Em pronunciamento, o ministro Joelson Dias justificou seu voto pela condenação ressaltando que as inserções partidárias do PSDB fora do período legal “enalteceram as realizações de José Serra como ministro de Estado e governador de São Paulo”. O magistrado afirmou que os tucanos fizeram uma ponte entre a face de administrador de Serra e sua antecipada campanha presidencial pelo uso de expressões como “vamos melhorar” o que foi feito. As multas não são grandes, de R$ 5 mil para Serra e de R$ 7,5 mil para a seção paulistana do partido. Mas fica o carimbo no currículo de ambos.

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Circulou pelos meios políticos também nesta quarta 6 a possibilidade de o governador Geraldo Alckmin nomear Serra para o cargo de secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, no lugar do vice-governador Guilherme Afif Domingos, que saiu do DEM e está fundando o PSD, ao lado do prefeito Gilberto Kassab. A nomeação seria uma forma de retribuição de Alckmin ao gesto de Serra, em janeiro de 2009, quando era governador, que o instalou, também, na secretaria de Desenvolvimento. Além disso, ao tirar Afif do posto, Alckmin puniria seu vice pela ida, sem avisá-lo, para o PSD, o que criou um fator de complicação na política paulista. Observadores da cena no Palácio dos Bandeirantes, porém, afirmam que Alckmin não teria muito a ganhar com a nomeação de Serra, o que só poderia ocorrer na hipótese de o ex-governador aceitar a incumbência partidária de concorrer à Prefeitura em 2012, deixando a pista livre para o próprio Alckmin tentar a sua reeleição em 2014. Mas dá para confiar?, é a pergunta que se faz.

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