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Simon elogia STF por 'mensalão' e critica CPI do Cachoeira

Para o peemedebista, o Supremo Tribunal Federal escreve "uma das páginas mais bonitas de sua história" ao julgar a Ação 470; enquanto isso, o Senado "está envergonhando o Congresso Nacional" com a CPI do Cachoeira

Simon elogia STF por 'mensalão' e critica CPI do Cachoeira (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
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Agência Senado - O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) escreve "uma das páginas mais bonitas de sua história", o Senado Federal vive um dos momentos mais tristes já presenciados por ele, em seus 32 anos de mandato como senador.

Em pronunciamento nesta quarta-feira (8), o parlamentar afirmou que o desafio de julgar o mensalão "parecia indecifrável", mas os ministros do STF tiveram coragem e escrevem hoje "uma página linda da democracia", com recordes de audiência para as transmissões ao vivo do julgamento.

Já o Senado Federal, para Pedro Simon, vive "um dos momentos mais vexatórios da história". Ele afirmou que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga os negócios de Carlos Cachoeira "está envergonhando o Congresso Nacional".

O senador lembrou que outras CPIs investigaram a veracidade de denúncias, mas a CPI do Cachoeira investiga fatos já apurados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.

- Os fatos estão provados e a CPI existe para deixar os fatos na gaveta, para que eles não venham à tona – afirmou o parlamentar.

Simon lembrou que o ex-presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, que disse ter muito a falar à CPI, não foi convocado. O mesmo aconteceu com o presidente da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, que disse poder comprar qualquer senador com R$ 30 milhões.

- A Delta é uma empresa de terceira categoria que, de repente, é a empreiteira que mais tem obra no governo federal – disse o parlamentar, desafiando o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator, deputado federal Odair Cunha (PT-MG), a convocarem os dois citados para depor.

Pedro Simon disse que há um acordo entre os maiores partidos para que as denúncias não sejam aprofundadas e que este é o motivo de Carlos Cachoeira estar preso, já que, solto, seria assassinado em pouco tempo.

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