TV 247 logo
      HOME > Poder

      Sociólogo diz que corrupção de Temer abre dilema para a direita brasileira

      "O barraco dos conservadores foi o canário na mina: é sinal de uma crise chegando, e de uma disputa real dentro da direita brasileira, que deve se tornar mais acirrada nos próximos meses", escreve Celso Rocha de Barros, sobre a briga entre Reinaldo Azevedo e Joice Hasselmann; para ele, a direita brasileira, que sonha com Bolsonaro, "precisa se decidir sobre Temer; abandoná-lo é colocar em risco as reformas de mercado, apoiá-lo é colocar-se no centro do alvo da Lava Jato. Não será fácil"

      "O barraco dos conservadores foi o canário na mina: é sinal de uma crise chegando, e de uma disputa real dentro da direita brasileira, que deve se tornar mais acirrada nos próximos meses", escreve Celso Rocha de Barros, sobre a briga entre Reinaldo Azevedo e Joice Hasselmann; para ele, a direita brasileira, que sonha com Bolsonaro, "precisa se decidir sobre Temer; abandoná-lo é colocar em risco as reformas de mercado, apoiá-lo é colocar-se no centro do alvo da Lava Jato. Não será fácil" (Foto: Gisele Federicce)
      Gisele Federicce avatar
      Conteúdo postado por:

      247 - O sociólogo Celso Rocha de Barros, em coluna na Folha nesta segunda-feira 27, avalia que "a direita brasileira precisa se decidir sobre Temer; abandoná-lo é colocar em risco as reformas de mercado, apoiá-lo é colocar-se no centro do alvo da Lava Jato". "Não será fácil", adianta.

      Barros o barraco entre Reinaldo Azevedo e Joice Hasselmann na última semana, e diz que a briga "foi o canário na mina: é sinal de uma crise chegando, e de uma disputa real dentro da direita brasileira, que deve se tornar mais acirrada nos próximos meses".

      Para explicar a divisão na direita, ele avalia que Azevedo, que apoia o governo Temer e, recentemente, começou a fazer críticas à Lava Jato, "tem trânsito na direita institucional brasileira", em linha mais ou menos com o DEM ou com a direita do PSDB. "Esses setores investiram pesadamente no governo Temer. E todo mundo ali vai aparecer nas delações", destaca.

      Olavo de Carvalho e Rodrigo Constantino, afirma o colunista, é o contrário: "são recém-chegados buscando maior inserção institucional. Não se importariam se a política brasileira implodisse". "Para essa turma, o ideal é que a cruzada anticorrupção pare no PT", diz.

      "No cenário de implosão, Azevedo os ameaça com Lula; mas eles sonham, aberta ou secretamente, com Bolsonaro. E, sobretudo, cada um deles sonha ser Steve Bannon, o assessor de extrema-direita de Trump".

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: