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STF e Judiciário não podem fazer parte da polarização política, diz Dino

Dino foi indicado pelo presidente Lula para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria compulsória da ministra Rosa Weber

Flávio Dino (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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(Reuters) - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quinta-feira (30) que a corte e o Judiciário não podem fazer parte da polarização política existente no país.

Falando a repórteres, Dino afirmou que, durante reuniões com senadores para angariar apoio à sua indicação, muitos parlamentares têm levantado a questão da harmonia entre os Três Poderes, que estaria sendo prejudicada pela crescente polarização no Brasil.

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"O Supremo Tribunal Federal e o Judiciário não podem ser parte da polarização. É isso que eu tenho ouvido de parlamentares e eu concordo com isso", disse Dino.

O ministro ainda disse esperar que em sua sabatina, marcada para 13 de dezembro na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, receba eventualmente algumas perguntas "que desbordem ou ultrapassem o limite de uma sabatina", mas garantiu que suas respostas serão claras e transparentes.

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"Isso é normal. A democracia é o regime da pluralidade e da diversidade. (Responderei) como eu sempre fiz, com tranquilidade, ponderação, clareza e transparência", afirmou.

Na quarta-feira, Dino já havia dito que deixará de ter um "lado político" caso sua indicação ao STF seja aprovada pelos senadores, justificando que ministros da corte não possuem partido ou ideologia.

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Como ministro da Justiça e Segurança Pública, ele tem se destacado por sua postura combativa diante de parlamentares bolsonaristas em suas diversas aparições no Congresso desde o início do mandato.

A oposição ao governo Lula no Senado deve trabalhar para rejeitar o nome de Dino. Na segunda-feira, após o anúncio da indicação, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou na plataforma X que a indicação dele desrespeitava "a essência da imparcialidade judicial" e sinalizou "um desprezo preocupante pela estabilidade e harmonia nacional".

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Dino foi indicado por Lula para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria compulsória da ministra Rosa Weber, em setembro.

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