Temer manda cortar ponto de servidores que aderiram à greve
Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) divulgou uma imagem da circular enviada pelo Secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho no Serviço Público ordenando o corte do ponto e o desconto no salário dos servidores que paralisaram suas atividades na última sexta-feira 28, em protesto contra as reformas do governo; "Temer fez pouco da greve geral nas suas declarações públicas, mas sabe muito bem que a mobilização contra o seu governo legítimo foi imensa e envolveu dezenas de milhões de pessoas. O corte do ponto é mais uma resposta autoritária de um presidente ridicularizado e rejeitado pela imensa maioria do povo brasileiro!", criticou Lindbergh; em vídeo, senador diz que "esse governo não tem limites"
247 - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) divulgou nas redes sociais nesta terça-feira 2 uma imagem da circular enviada pelo Secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho no Serviço Público ordenando o corte do ponto e o desconto no salário dos servidores que paralisaram suas atividades na greve geral da última sexta-feira 28, em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência do governo federal.
"Temer fez pouco da greve geral nas suas declarações públicas, mas sabe muito bem que a mobilização contra o seu governo legítimo foi imensa e envolveu dezenas de milhões de pessoas. O corte do ponto é mais uma resposta autoritária de um presidente ridicularizado e rejeitado pela imensa maioria do povo brasileiro!", criticou Lindbergh na postagem.
Na sexta, o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, disse que o governo avaliava a greve, que envolveu a paralisação de 40 milhões de pessoas em todo o país (leia aqui), como um "fracasso".
Lindbergh também postou um vídeo comentando a determinação de Temer para o corte do ponto dos servidores federais: "esse governo não tem limites". O senador demonstrou também solidariedade aos três manifestantes do MTST presos em São Paulo. "São presos políticos da greve geral", afirmou.
"Agora é a marca de um governo autoritário. Nós não vivemos mais numa normalidade democrática. Veja bem, na história não tem isso de cortar ponto de trabalhador numa greve geral, uma greve que foi ampla. Então é mais outra medida autoritária desse governo ilegítimo", disse.
O parlamentar lamentou ainda a onda de violência no País, citando o ataque a indígenas no Maranhão e a um grupo de sem-teto no Mato Grosso. Assista acima.
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