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Temer nega influência na licitação do DF

Ao 247, vice-presidente da Repblica, Michel Temer, diz que conhece a Concremat s de nome;empresa favorita para levar a licitao de R$ 30 milhes para gerenciar obra do estdio de Braslia,conduzida pelo vice-goverador Tadeu Filippelli

Temer nega influência na licitação do DF (Foto: Divulgação)
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Noelle Oliveira _Brasília 247 e Rodolfo Borges _247 – Pleiteando receber a abertura da Copa de 2014, o Governo do Distrito Federal optou por construir um estádio de 70 mil lugares, mesmo sabendo que, após o mundial, não teria futebol com que preencher a arena. Depois do anúncio de São Paulo como cidade-sede de abertura, o GDF poderia ter reduzido a capacidade do estádio para 40 mil lugares, como o governador Agnelo Queiroz havia prometido durante sua campanha, mas optou por manter a obra nos mesmos moldes, deixando de economizar R$ 360 milhões, segundo estimativas de engenheiros. E essa não é a única polêmica com que o governador terá de lidar nos próximos dias.

Uma licitação de R$ 30 milhões lançada no dia 26 de agosto de 2011 ainda vai dar o que falar na capital. Até o dia 22 de dezembro sai a decisão sobre a empresa que vai gerenciar a construção do Estádio Nacional de Brasília. A favorita é a Concremat, que teria como padrinho, pelo que se comenta em Brasília o vice-presidente da República, Michel Temer. Ao 247, Temer reagiu indignado. "Só conheço essa empresa de ouvir falar; não sei nem quem são os donos", disse ele.

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Em Brasília, a licitação vem sendo conduzida pelo vice-governador Tadeu Filipelli, que é do PMDB. O processo de escolha do ganhador é arbitrário, uma vez que o critério técnico pesa 70% enquanto o fator preço pesa apenas 30%. Outro fato polêmico diz respeito ao gerenciamento estar sendo contratado só agora, com as obras já bem adiantadas.

Segundo a Secretaria de Obras do Distrito Federal, a contratação de uma empresa especializadas para administrar a segunda fase da construção é essencial, pois “a complexidade será bem maior, daí a opção de contratação de uma empresa para dar suporte à Terracap no planejamento e gerenciamento“. A Secretaria de Obras informou que a decisão já tinha sido tomada em meados 2010, antes mesmo do início das obras.

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Também procurado pelo Brasília 247, o secretário de Obras do DF, Oto Silvério, justificou a licitação pelo argumento da economia. "Até agora estávamos mexendo com concreto, a parte mais conhecida da execução da obra por parte dos engenheiros. A partir de agora, precisaremos de profissionais mais qualificados, engenheiros eletrônicos, eletricistas. Não temos no quadro do governo. Os salários são altos e depois não haverá aproveitamento desse pessoal", explicou.

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