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Temer, que destrói a Constituição, diz que sem reformas o Brasil precisaria de outra carta magna

"Nós temos uma chance de romper com esse ciclo histórico que, a cada 25, 30 anos, você tenha que modificar [a Constituição d]o país. O que colabora para isso? Eu volto para as reformas. São as adequações modernizantes da estrutura governativa econômica e social. Por isso que as reformas são importantes e colocam o Brasil no século 21", disse Temer, que está acabando com o sistema de proteção social consagrado na Constituição

temer (Foto: Gisele Federicce)
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Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

O presidente da República, Michel Temer, disse nesta quarta-feira (16), em palestra a investidores, que para o país conseguir estabilidade social e econômica é preciso seguir o que rege a Constituição de 1988 e que as reformas são importantes para que o país não precise de uma nova Carta Magna.

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Segundo Temer, o país historicamente rompe com as suas Constituições a cada ciclo de 25 ou 30 anos e, no momento, tem uma chance história para interromper esse padrão.

"Nós temos uma chance de romper com esse ciclo histórico que, a cada 25, 30 anos, você tenha que modificar [a Constituição d]o país. O que colabora para isso? Eu volto para as reformas. São as adequações modernizantes da estrutura governativa econômica e social. Por isso que as reformas são importantes e colocam o Brasil no século 21", disse.

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O presidente disse que se quiser dar estabilidade política e social ao país, é preciso seguir com os dizeres da Constituição de 1988 de tal modo que, daqui a 200 anos, ela ainda possa ser invocada.

Temer fez uma análise das constituições brasileiras desde a de 1891 e disse que o povo brasileiro tem uma "vocação centralizadora extraordinária". "Em 1930 começou uma centralização que perdurou até 1945, passando pela Constituição de 1934 e 1937, parece que o povo gosta disso".

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"O movimento de 1964 foi uma centralização praticamente absoluta do poder. E é interessante que o povo gosta disso. Povo acha que é normal. E deu-se uma centralização em 1964, que agravou-se em 1968, em que o Brasil virou quase um Estado absolutista. E foi até 1988, quando o povo brasileiro resolveu reconstituir-se e criar um novo Estado", disse o presidente.

Sem entrar em detalhes, Temer também defendeu a reforma política, que atualmente está em discussão na Câmara.

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