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Temer, que tinha sete ministérios de Dilma, reclama de herança

Presidente interino Michel Temer reclamou nesta sexta-feira, 24, da 'herança maldita' recebida do governo da presidente eleita Dilma Rousseff; "Recebi uma herança mais complicada do que eu imaginava", disse Temer em entrevista para os jornais Folha, Estadão, Globo, Valor e Correio Braziliense; o PMDB, partido presidido pelo interino, ocupou sete ministérios no governo Dilma, entre eles Saúde, Minas e Energia, Agricultura, Aviação Civil e Turismo, além de milhares de cargos comissionados; Temer defendeu redução na taxa de juros ainda neste ano e voltou a negar que tenha se encontrado com Sérgio Machado; "Eu não precisava da intermediação deste senhor, conheço muitos empresários, poderia pedir diretamente"; sobre a Lava Jato, disse que o País não pode ficar "dez anos nesta situação"

Presidente interino Michel Temer reclamou nesta sexta-feira, 24, da 'herança maldita' recebida do governo da presidente eleita Dilma Rousseff; "Recebi uma herança mais complicada do que eu imaginava", disse Temer em entrevista para os jornais Folha, Estadão, Globo, Valor e Correio Braziliense; o PMDB, partido presidido pelo interino, ocupou sete ministérios no governo Dilma, entre eles Saúde, Minas e Energia, Agricultura, Aviação Civil e Turismo, além de milhares de cargos comissionados; Temer defendeu redução na taxa de juros ainda neste ano e voltou a negar que tenha se encontrado com Sérgio Machado; "Eu não precisava da intermediação deste senhor, conheço muitos empresários, poderia pedir diretamente"; sobre a Lava Jato, disse que o País não pode ficar "dez anos nesta situação" (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O presidente interino Michel Temer reclamou nesta sexta-feira, 24, da 'herança maldita' recebida do governo da presidente eleita Dilma Rousseff. Temer deu entrevistas para vários jornais, brasileiros e estrangeiros. Falou de tudo um pouco. "Recebi uma herança mais complicada do que eu imaginava", disse Temer. Ele falou com os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Valor Econômico e Correio Braziliense.

O PMDB, partido presidido pelo interino, ocupou no governo Dilma Rousseff sete ministérios, entre eles o Saúde, Minas e Energia, Agricultura, Aviação Civil e Turismo, além de milhares de cargos comissionados.

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Questionado sobre a crise econômica, Michel Temer defendeu a redução na taxa básica de juros ainda neste ano. "Eu espero que sim", disse. "Não [dá para] reduzir de 14,5% para 7% só para fazer populismo. Precisa diminuir responsavelmente", afirmou o presidente interino. A taxa hoje está em 14,25% ao ano.

Sobre até quando vai a Lava Jato, Temer disse que o País não pode ficar "dez anos nesta situação". "É claro que o país não pode ficar dez anos nesta situação, mas evidentemente que ela deve manter-se enquanto houver irregularidades", disse. Ele voltou a negar qualquer possibilidade de interferência do Executivo na operação.

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Questionado sobre a reforma da Previdência, Temer voltou a defender a fixação de uma idade mínima para aposentadoria, mas disse que é favorável a uma pequena diferença de idade para obtenção do benefício entre homens e mulheres. "Isso eu acho razoável, ter uma diferença relativa, mas vamos definir isso ainda", lembrando que as mulheres costumam ter dupla jornada.

O presidente interino comentou ainda o fato de a presidente Dilma classificar seu afastamento de golpe. "Golpe é uma ruptura da Constituição", disse ele, acrescentando que o texto constitucional foi respeitado. Em seguida, ao comentar a defesa do PT de fazer uma nova eleição ainda neste ano para presidente, afirmou. "Fazer uma eleição agora é romper com a Constituição".

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O presidente voltou a dizer que não se recorda de ter encontrado com Sérgio Machado, que disse em delação premiada ter se encontrado com Temer para tratar de um pagamento de propina , no valor de R$ 1,5 milhão para a campanha a prefeito de São Paulo de Gabriel Chalita. "Eu não precisava da intermediação deste senhor, conheço muitos empresários, poderia pedir diretamente."

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