Temer se cala depois do segundo massacre
Presidente deixou o Palácio do Jaburu por volta das 10h neste sábado 7, quando seguiu para a reunião na casa da ministra Cármen Lúcia, presidente do STF; para não chamar a atenção, usou um carro prata, sem identificação, em vez dos veículos oficiais pretos da Presidência da República, e ao sair não deu declarações; Michel Temer recebeu duras críticas por ter ficado mais de três dias em silêncio após o massacre em Manaus; sobre os 31 assassinatos em Roraima, ele divulgou uma nota; interlocutores do Planalto atribuem boa parte dos problemas de comunicação sobre a crise nos presídios ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes
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247 - Michel Temer não fez comentários neste sabado 7 aos jornalistas antes nem depois de sua reunião com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, com quem discutiu a situação nos presídios e o Plano Nacional de Segurança.
O peemedebista recebeu duras críticas por ter ficado mais de três dias em silêncio após o massacre em Manaus, que deixou 56 mortes em um presídio e outros quatro em outra unidade prisional.
Sobre os 31 assassinatos na maior penitenciária de Roraima, ele divulgou uma nota nesta sexta-feira 6, pela qual informou ter colocado as forças federais à disposição da governadora, Suely Campos, depois de tê-las negado em novembro de 2016, quando o Estado pediu ajuda.
Neste sábado, o presidente deixou o Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência da República, por volta de 10h, quando seguiu para a casa da ministra Cármen Lúcia. Para não chamar a atenção, usou um carro prata, sem identificação, em vez dos veículos oficiais pretos da Presidência da República, e ao sair não deu declarações.
Interlocutores do Palácio do Planalto atribuem boa parte dos problemas de comunicação sobre a crise nos presídios ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. O ministro chegou a negar ter recebido pedido de ajuda de Roraima, mas foi desmentido por um ofício do governo do Estado.
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