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Poder

Temer sinaliza que Orlando está fora

Vice-presidente da Repblica disse que independentemente do destino do ministro do Esporte, o PCdoB parceiro

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O vice-presidente da República, Michel Temer, disse hoje, 21, que, independentemente do destino do ministro Orlando Silva, o PCdoB é uma legenda parceira e estará sempre no governo da presidente Dilma Rousseff. "O PCdoB é um partido de tradição, de uma respeitabilidade extraordinária, esteve ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e está ao lado da presidente, não só nas campanhas, como nos governos. Haverá sempre um espaço para o PCdoB", afirmou, ao chegar ao Congresso Brasileiro de Direito Tributário, promovido na capital paulista. Perguntado por jornalistas se o Ministério do Esporte continuaria com o PCdoB se o atual ministro deixasse a pasta, o vice-presidente tergiversou. "Acho que é uma coisa a ser decidida, ainda não sei", respondeu.

O vice-presidente disse que apoiaria uma eventual indicação de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, para ocupar o Ministério do Esporte, ainda que tenha ressaltado desconhecer se o nome do esportista é cogitado pelo Palácio do Planalto. "Isso é uma coisa que nem se fala ainda. Se houver substituição, é claro que o Pelé é sempre um grande nome, mas essa é uma conjuntura que vai depender da presidente da República", considerou. De acordo com ele, a presidente vem tomando "todas as providências" para esclarecer as recentes denúncias de desvio de recursos no Ministério do Esporte, mas que ela parte da presunção de inocência. Temer acredita que o imbróglio envolvendo a pasta não deve prejudicar o relacionamento do governo brasileiro com a Fifa. "Isso não vai embaraçar em nada a relação com a Fifa, nem vai prejudicar o campeonato mundial, não tenho a menor dúvida disso", garantiu.

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O vice-presidente foi questionado ainda sobre a possibilidade da presidente Dilma Rousseff mudar o sistema de "porteira fechada" na divisão dos ministérios entre os partidos. Ele lembrou que a escolha dos ministros leva em consideração a coalizão governamental e, em sua avaliação, uma vez que a presidente escolhe o seu ministro de confiança, ele passa a ser responsável pelos erros e pelos acertos de sua pasta. "É preciso escolher muito bem os ministros e é preciso ter confiança nesses ministros. E, como é um regime presidencialista, a confiança tem de ser da presidente e, a partir daí, se ela tem confiança em um ministro, o ministro é responsável por tudo que ocorrer no ministério", comentou.

 

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