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      Temer, um governo das petroleiras para as petroleiras

      O consórcio Temer (MDB)/Parente (PSDB), que provocou o caos no país, reafirma: as petroleiras e o sistema financeiro travestido de "investidores" continuam a razão de ser do governo do golpe; são os pobres que pagarão a conta; haverá mais cortes na saúde, educação, programas para juventude, violência contra mulheres e drogas; tudo para que a farra continue   

      Pedro Parente e Michel Temer  (Foto: Mauro Lopes)
      Mauro Lopes avatar
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      247 com agências - Depois de lançar o país no caos, provocando a greve dos caminhoneiros e a paralisação da economia, o consórcio Temer (MDB)/Parente (PSDB) reafirma: as petroleiras e o sistema financeiro travestido de "investidores" continuam a razão de ser do governo oriundo do golpe de 2016. Se as petroleiras e os "investidores" foram os grandes favorecidos com a política de preços desastrosa da Petrobras pós-golpe, eles seguem tranquilos, imunes depois que o esquema arrebentou. São os pobres e setores industriais (que apoiaram o golpe) que pagarão a conta do prejuízo.  

      A saúde e a educação, grandes vítimas do golpe, voltam a ser atacadas. O novo corte no SUS chega a R$ 179 milhões. Entre as ações e programas alvos da redução de recursos, estão o apoio à manutenção de unidades de saúde, melhoria da formação de profissionais e médicos e verbas destinadas a atividades ligadas ao apoio e manutenção de programas consolidados, como o Mais Médicos e Rede Cegonha, voltada ao atendimento a gestantes. Haverá redução em programas educacionais, políticas para juventude, violência contra mulheres e políticas sobre drogas. 

      Até setores empresariais que apoiaram de maneira entusiasmada o golpe estão pagando o pato, para preservar o interesse maior das petroleiras internacionais e dos grandes grupos acionistas da Petrobras, com o sistema financeiro à frente. Haverá aumento de de impostos de exportadores, indústria de refrigerantes e indústria química.

      O presidente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), Gastão Wagner, disse a redução de recursos ao SUS é uma decisão política “gravíssima” e “irresponsável”. E acrescentou: “O SUS já passa por dificuldades imensas, com retração de investimentos. A crise dos estados e municípios tem repercutido no SUS, com fechamento de leitos hospitalares e unidades básicas. Cortar recursos implica em mortes que poderiam ser evitadas”.

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